O Vulcão "E15", na Islândia, expeliu de suas entranhas, não só gás, enxofre e vapor, expeliu as cinzas de uma civilização moderna que já morreu, faltava a cerimônia de queimar suas cinzas.
Qualquer vulcão, em qualquer lugar do Planeta Terra, é "um perigo que mora ao lado".
Não existe "vulcão extinto", todos os vulcões catalogádos da História Geológica do Planeta Terra são suscetiveis de entrar em erupção, dependendo das movimentações da placas tectônicas.
Os recentes terremotos registrados em todos os recantos do planeta, inclusive os do Estado de Pernambuco, Brasil, são provas inequívocas de que está ocorrendo uma grande e atípica movimentação das placas tectônicas.
Só no dia de hoje, conforme noticiário da Mídia, ocorreram mais de 50 tremores de baixa frequência em Pernambuco.
Ainda hoje, dia 23 de abril de 2010, ocorreu novo sísmo no Chile.
Há uma diferença fundamental entre terremotos de "baixa frequência" e os de "alta frequência", principalmente se ocorrem nas proximidades de conhecidos vulcões.
Os que estão ocorrendo no Estado de Pernambuco, todos de "baixa frequência", indicam:
- A Movimentação de magmas, abaixo da croostra terrestre, fazendo pressão, com liberação de gáses através das fendas abertas na rochas substerrâneas.
Causa espanto que a Mídia, pródiga com disputas esportivas, vida dos famosos, programas que exploram o ridículo, esteja silenciando sobre fatos científicos de tamanha importância, que é a movimentação do magma em região que acreditava-se estar no centro de uma das placas tectônicas, portanto, não sujeita a tremores de terra.
Em momento algum veio à público um debate, um depoimento, uma entrevista de Geofísico, Geoquímico ou mesmo Geólogo, que esteja estudando os fenômenos em Pernambuco.
Não foi relatado nenhum envio de técnicos à região, para verificar os acontecimentos e prováveis possibilidades de desdobramentos tectônicos, por exemplo, uma rachadura provocada por excesso de pressão interna proveniente do magma.
Tremores de "baixa frequência" são indicativos de significativas rachaduras na rocha, ou no terreno segmentado.
Se está ocorrendo este fenômeno em Pernambuco, é forte indicativo de que está ocorrendo rachaduras naquela região, com a possibilidade de penetração de gases, água e até o magma, em sua busca ascendente de uma válvula de escape.
No entanto, o silêncio da Mídia e das autoridades públicas é absoluto sobre a matéria, em demonstração clara da ignorância sobre os perigos que rondam a região afetada.
A câmara de magma é um mistério ainda, apesar de todo o nosso avanço científico na área de divertimento, estética, turismo e lazer eletrônico.
Nada sabemos das câmaras de magma, que podem ser várias abaixo de um ponto de erupção, conhecido ou não, estar ou não compartimentadas, interligadas, extensão, e que quando fluem na forma de basalto líquido, através das fendas e fissuras da rocha, impulsionadas por gases, surpreendem um comunidade não alertada em tempo hábil, trazendo graves consequências.
Sempre que ocorrem tremores de "baixa frequência" é necessário estudar a deformação do terreno, o inchaço, o que revelará aos vulcanólogos o nível de pressão que está sendo exercida pelo magma.
A erupção do Vulcão Tambora, há mais de 200 anos, alterou o clima do Planeta Terra, de intensidade e forma, que causou mortes e destruições, não só no Oriente, mas também no Ocidente.
A nossa sociedade moderna "não sabe, não quer saber, e tem raiva de quem sabe", das terríveis consequências da erupção do vulcão da Islândia (E15), do Katla, do Hegla, do Tambora, do Wiellowstone, dos tremores em Pernambuco, porque desconhece a possibilidade de um caos, não somente no setor aéreo, do qual somos inteiramente dependentes, mas um caos no abastecimento de alimentos, caos no setor rodoviário, marítimo, de fornecimento de matérias primas, caos econômico-financeiro, social-político, em consequência dos movimentos migratórios sem controle possível, por parte das autoridades omissas e negligentes na capacidade de estudar e prever tragédias.
Planos de evacuação, quando existem, funcionam só na teoria. Na hora "H", é salve-se quem puder, e na correria, os mais fracos ficam mais desprotegidos.
Abrigos públicos não acomodam toda a população de uma cidade.
A energia elétrica falta devido ao simples "pulso magnético", e milhões de pessoas ficam presas em elevadores, estações subterrâneas, emergências de hospitais, e todos os segmentos de serviços públicos falham por incapacidade operacional.
O clima é global, a movimentação das placas tecnônicas é global, e interagem entre si com forças colossais que desconhecemos.
Motivo seria de alarme e alertas sucessivos, de planejamento e medidas efetivas de prevenção, o Vulcão das Islândia (E15) e os tremores do Estado de Pernambuco, mas são matérias desprezíveis nas pautas de nossos noticiários e nas agendas de nossos governantes.
O Vulcão da Islândia (E15), ainda não liberou o magma subterrâneo, em forma de lavas, o que seria um forte indicativo de alívio da pressão atual existente. Só demonstrou a existência de uma forte pressão rompendo a crostra, mas através da penetração de gases e vapor de água pelas fendas da rocha, quebradas pela força do magma.
Enquanto o Vulcão da Islândia não explodir na plenitude, liberando o magma através das lavas, é indicativo de perigo iminente de uma grande erupção piroplástica.
Não bastassse, há relatos de dezenas de tremores de "baixa frequência" na região que circunda o ponto de erupção, o que reforça a existência de muita pressão subterrânea, causada pela movimentação do magma.
A Terra está viva, a sociedade moderna é que está morta , em sua estupidez de total dependência tecnológica,
As cinzas do vulcão da Islândia expelem o que restou da nossa ignorância quanto as caracteríticas da Mãe Natureza.
A ignorância humana é mais piroplástica e ascende à alturas maiores do que as do vulcão da Islândia.
Nossa ignorância presunçosa nos fez ignorar que, sociedades modernas, inteiramente dependentes de tecnologia, são incompatíveis com vulcões.
Expanta constatar que nada sabemos sobre o vulcão da Islândia, nada sobre sua conexão com o Katla, através de túneis e câmaras de magma;
sobre o potente Hotspot subterâneo na Ilha Vulcânica;
nunca ouvimos falar da fissura dorsal meso-atlântica que rasca os vulcões da Islândia, numa extensão de26 kilometros, e que no caso de erupção, funciona como um rasco aberto a jorrar magma e jatos piroplásticos à centenas de metros de altura.
É inacreditável que enquanto perdemos horas e horas para bisbilhotar a vida alheia através de "Big -Brother", absolutamente inútel e imbecilizante, desconhecemos que tremores, tsunamis e erupções vulcânicas são três faces do mesmo fenômeno, todos concreta e diretamente conectados entre si ao redor de todo o planeta, tendo origem na movimentação da placas tecnônicas, que são provocadas por uma rede de complexidade climática ainda não devidamente investigada.
Quando ocorre uma movimenção da placa "americana", contra a "eurasiana", os "ondas de choque" repercutem através de toda a Esfera Terrestre, globalmente.
Repercute amplamente na Mídia de todo o Planeta os prejuízos sofridos pelas Cias. Aéreas Européias, provenientes da erupção do "E15", mas ignorá-se uma plano de emergência sobre o fato de sua interligação oculta com o Katla.
Nada sabemos sobre vulcões, enquanto investimentos pesadamentena indústria eletrônica de diversão.
Desconhecemos, ou fingimos ignorar a dinâmica da movimentação de placas tectônicas, e suas três faces mortais para uma civilação moderna técno-dependente e costeiriça.
Terremotos e erupções vulcânicas não são incidentes localizados, estanques, compartimentados, todos estes fenômenos estão conectados globalmente, com consequências trágicas em face da nossa absoluta ignorância das dinâmicas da Mãe Terra, suas forças, aceleração, desaleleração, ondas magnéticas, pontos magnéticos, distânciamento da lua e tempestades solares.
Acreste-se a este caldo ricamente temperado, a ação nefasta e imprudente do "Homo Burrus".
RUI SANTOS DE SOUZA
Curtiiba, 23 de abril de 2010 - 15:40hs
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