16/04/2010 - 20h28 FOLHAONLINE
Forte chuva atinge Santiago e dificulta ainda mais a vida dos chilenos
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da Ansa, em Santiago do Chile
Mais de cem mil habitantes da capital chilena, afetados pelo terremoto de 27 de fevereiro, sofreram nesta sexta-feira com a primeira chuva de granizo que atingiu a região metropolitana de Santiago do Chile.
O Serviço de Meteorologia local já previa fortes chuvas nas zonas próximas à Cordilheira dos Andes e, por volta das 12h locais (13h de Brasília), a população da capital se deparou com a forte queda d'água.
Com grande parte do centro-sul do país destruído, a população chilena --que se concentra em abrigos ou barracas-- teme a chegada das chuvas. Hoje, moradores da localidade de Coronel, na região de Bío Bío, receberam o presidente Sebastián Piñera em meio a protestos.
"Estamos protestando porque o prefeito não nos deu uma solução", explicou a dirigente Miriam Díaz.
Aumento de impostos
Por sua vez, Piñera anunciou, durante a visita, um aumento de impostos, reiterando sua intenção de arrecadar US$ 8 bilhões (cerca de R$ 14 milhões) nos próximos quatro anos, quantia estimada por seu governo para financiar a reparação das áreas destruídas.
Antes, ele já havia anunciado alguns cortes no orçamento, enfatizando que o Executivo seria o primeiro a diminuir seus gastos, para "dar o exemplo".
Desta vez, entre outros pontos, o mandatário apontou que os impostos sofrerão aumentos durante dois anos. Em 2011, haverá uma elevação de 3% e, em 2012, de 1,5%, o que geraria US$ 1,2 bilhão (R$ 2 bilhões). Também a distribuição dos royalties da mineração será modificada, complementou.
Segundo o governo chileno, o abalo sísmico de fevereiro e as mais de cem réplicas seguintes, assim como o tsunami que também atingiu algumas localidades, teriam causado ao país perdas de até US$ 30 bilhões (R$ 53 bilhões).
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