O Mito Judaico da ARCA DE NOÉ, perpetrado pela elite rabínica judaica, com fins teológicos,é rico de preciosas analogias para o nosso tempo de Aquecimento Global, em que cabe com exatidão a contextualização da narrativa.
Os "vizinhos e familiares de Noé" de nosso tempo, não percebem que o Mito de ontem pode nos advertir sobre as possibilidades e perigos de hoje, sem fins teológicos, mas mas científicos.
Várias pistas estão escondidas no Mito Judaico referido:
01) Ocorreu não um, mas vários dilúvios em nosso passado geológico, conforme relatos de vários braços da investigação científica de nossos dias.
02) Os Rabinos, narram no Mito da "Arca", a luta desesperada de Noé em convencer aos seus familiares e vizinhos sobre o dilúvio que viria, mas sem nenhum sucesso.
Não convenceu ninguém. Com efeito contrário, foi ridicularizado, tido como louco e se expôs ao vexame público, rotulado de velho caduco.
Ninguém acreditou nos avisos, nas predições e cálculos de Noé.
03) Dá para imaginar a dificuldade que enfrentou para providenciar, estocar, preservar e alimentar todas as espécies abrigadas em seu navio,sem mencionar as dificuldades sanintárias e de servir o cardápio tão diversificado, para diferentes espécies.
04) Os Climatologistas de hoje são os "NOÉ's" de nossa época.
Estão publicando artigos, relatórios, quadros comparativos, dissecando dados, fazendo análises,pesquisas de campo, medições e outros instrumentos de avaliações e previsões futuras sobre a atual situação de nosso Planeta, que está aquecendo em taxas e indíces nunca verificados em nosso passado Geológico por ação humana, mas que a grande maioria dos ouvintes não dá crédito.
Todos sabemos que as Geleiras Polares estão em processo de derretimento acelerado.
Os filmes "UM DIA DEPOIS DE AMANHÃ" e o documentário "UMA VERDADE INCONVENIENTE", são instrumentos de esclarecimento mais contundentes do que as fracas palavras do rude Noé. Mesmo assim, a indiferença é igual, em nossos dias.
Jornais,Revistas, Televisão, Web, Palestras, Congressos, Encontros, Pactos,Acordos, nada consegue sensibiliar os Governantes e Opinião Pública da necessidade de medidas, providências, ações eficientes e efetivas para mitigar os efeitos e as graves consequências do Aquecimento Global, se nada for feito.
A tragédia do "Morro do Bumba" é emblemático quando fatores correlatos e convergentes somam ou multiplicam-se: Descaso e indiferença das possíveis vítimas + Negligência, imperícia e negligência das Autoridades Públicas + Mais excesso de precipitação pluviométrica = TRAGÉDIA QUE PODERIA TER SIDO EVITADA.
Que o Aquecimento Global provocará precipitações pluviométricas cada vez mais intensas, concentradas e atípicas, há inanimidade entre todos os climatologistas neste aspecto.
O "Morro do Bumba" demonstrou claramente que os Administradores Públicos, por fatores diversos (corrupção, desvio de verbas públicas, cinismo, etc) não cumprem a missão de projetar e executar a infra-estrutura necessária para os grandes centros urbanos em situações nem previsíveis, tanto mais imprevisíveis.
É desnecessário alinhar as trágicas consequências do Efeito Estufa, que dá causa ao aquecimento global, em grandes Cidades, se medidas eficazes não forem tomadas para evitar o caos, a desordem e os prejuízos financeiros e humanos.
A crosta terrestre, enfrenta o "efeito manteiga-derretida": Terra aquecida, perdendo a solidez e a consistência, o que acentua a movimentação das placas tecnônicas, que por sua movimentação despertam vulcões adormecidos.
A nossa "Arca de Noé" possível não é a Estação Orbital, mas sim medidas eficazes e urgentes para, se não for possível evitar, pelo menos nos equipar e instrumentalizar para enfrentar os efeitos múltiplos e imprevisíveis do Aquecimento Global.
Os Climatologistas são os Profetas de nosso tempo, acreditar ou duvidar deles faz uma crucial diferença:
- Se seus cálculos estiverem corretos e nós acreditarmos, promovendo uma mobilização mundial, e tomarmos as necessárias providências,poderá significar a preservação da nossa sociedade tecnológica. Se seus cálculos estiverem errados, não perderemos nada, e estaremos nos equipando, antecipadamente, para a possibilidade de possíveis mutações de clima repentinas e atípicas.
- Caso eles estiverem corretos em seus cálculos, e nós insistirmos na procrastinação, o resultado será o nosso retorno às cavernas.
RUI SANTOS DE SOUZA
Curitiba,11 deabril de 2010
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