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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Planeta Terra: Útero,berço e túmulo.

A Terra é o nosso útero, berço e túmulo, e a erupção do vulcão na Inslândia, de nome impronunciável, pode significar uma vela acesa quando comemoraramos o dia 22 de abril, DIA DA TERRA, ou pode significar também a vela do sepultamento de uma civilização técno-dependente, arrogante, que nada aprendeu ao longo de milhares de anos de evolução.

A Inslândia é a maior ilha vulcânica da Terra, ou seja, a Inslândia é a Boca da Terra.

Através do Hekla, e do Takla,atrvés da fissura Dorsal Meso-Atlântica, e do Hotspot vulcânico lá, localizados, a Terra nos transmite lições preciosas, que na correria diária de uma vida louca, nem prestamos atenção.

A primeira constatação é que a Terra é um organismo vivo. É um ser vivo, igual aos demais seres vivos que a habitam. É preciso ter uma visão holística do Universo para compreender a grandeza da vida e a insignificância da morte.

Nossa civilização moderna inverteu os valores reais que a Terra nos ensina. Nós, hodiernamente, valorizamos e damos significados simbólicos à morte, e desprezamos e ignoramos a vida.

A Terra nos ensina que a vida é o bem maior, mais significativo, mais rico, emblemático, misterioso e imensurável.

A morte é insignificante, é só o fim, o fechar das cortinas de uma grande aprensentação, que é a vida.

Estamos valorizando mais o fechar das cortinas, do que o talento dos atores, a sutileza e a inteligência da trama e do enredo.

Não estamos admirando, protegendo e preservando a natureza em toda sua beleza e grandeza: as flores, os pássaros, as florestas, o sol, a lua, os oceanos, os rios,a chuva, o trovão, os relâmpagos e todo o conjunto de obras de artes naturais que a natureza nos brinda diaruamente, que mesmo com o máximo de criatividade e presunção, jamais conseguimos ou conseguiremos imitar.

Construimos suntuosos navios de cruzeiros marítimos, não para admirar o mistério dos oceanos, para para ficar embutidos dentro de minúsculos camarotes e poluidos salões de festas.

Deixamos de desejar um sonoro "Bom dia!" ao vizinho, para escrever um monte de besteiras no Twitter, ilusóriamente dirigidasà pessoas que não conhecemos, e jamais conheceremos, besteiras que jamais serão lidas.

Deixamos de nos banhar nos rios e construiimos piscinas artificais.

Desvalorizamos os parque ambientais e preferimos as telinhas eletrônicas, com desenhos gráficos que desprezam as emoções e a exuberância da vida natural.

Estamos a ler traduções e interpretações de uma vida capitalista, ou comunista, e deixamos de ler o original, sem viés ideológicos ou financeiros.

Deixamos de caminhar e construimos academias de ginástica. Deixamos de sorrir, falar, brincar, acariciar, amar, perdoar, e construimos um sentimento de egoísmo e indiferença para com a vida.

Vivemos um período trágico de banalização da vida, basta constatar nas manchetes diárias de nossas cidades,para mensurar o quanto a vida está valendo: um par de tênis, dez reais, qualquer quinquinharia metal, plástico, ou outro material sintético qualquer vale mais do que a vida.

Estamos tendo um relacionamento com a nossa Mãe Terra semelhante aos que dispensamos aos nossos inimigos no trânsito caótico, desordenado e agressivo, de nossas cidades artificiais, mecanizadas e eletronizadas.

A Mãe Terra está nos monstrando que não somos um "Chip", nem somos um "Mouse", e que a realidade a ser admirada não é mostrada por megapitezes eletrônicos, mas sim na boca de um vulcão, tão antigo quanto a Terra.

Quantos HD tem o nosso cérebro e memória, e quem pode medir as ondas eletromagnéticas do sentimento humano? Seja para o mal ou para o bem.

O caos aéreo que instalou-se no Mundo é só um prenúncio do que com certeza acontecerá com a nosa vida moderna, quando a Terra der um replay do que aconteceu em 1873, quando o vulcão Katla despertou e inundou a atmosfera terrestre de cinzas vulcânicas, com consequências globais.

O caos aéreo terá efeitos dominó, na economia, com a falência das empresas aéreas, nas bolsas de valores de todo o Planeta, no fornecimento de alimentos para os já famintos.

Estamos no limiar de um cenário apocalíptico que nem os melhores cineastas conseguirem imaginar.

Estamos entrando num cenário de vida em "3D", mas, só que noutra dimensão de realidade, não conhecida.

Hoje dependemos de energia elétrica, de alimentos produzidos mecânicamente e eletrônicamente, de transportes dirigidos por componentes eletrônicos, e as consequências serão catástroficas se a Terra gritar, rugir e demonstrar sua força através da fissura dorsal meso-atlântica, jorrando inimagináveis quantidades de mortíferas cinzas vulcânicas através das bocas do Katla e do Hekla.

A Europa mergulhará num inverno de cinzas, sombras e desolação, que ainda não presenciamos, e o restante do Planeta acompanhará a destruição dos vestígios da mais antiga cultura moderna.

Os Vulcões situados na Inslândia estão a demonstrar a nossa insignificância e ignorância, enquanto os líderes mundiais estão preocupados com bombas atômicas, exércitos e disputas eleitorais mesquinhas e sujas.

A concentrada e sofisticada civilização humana de 2012 não tem nenhuma semelhança com a simples tecnoogicamente, e espalhada geográficamente população de 1873.

As consequências trágicas de 1873 resultaram na Revolução Francesa e Soviética, dizem os historiadores,pois a mudança climática daquele período gerou crises nos sistemas de abastecimento de alimentos.

Imaginemos se a movimentação das placas tectônicas "Americana" e "Eurasiana" que se chocam lá na Inslândia, provocarem hoje o mesmo tipo de crise à de 1873. Gerando grandes inundações de imensas plantações, tsunamis nos litorais, deretimento das já diminuidas geleiras.

Quais seriam as consequências globais, sob os aspectos sociais,econômicos e políticos?

Ao comemorarmos o DIA DA TERRA , no próximo dia 22 de abril, é importante olhar com inteligência e sensibilidade, traduzindo com aceto, o que a Mãe Terra está nos dizendo, suas sábias advertências, dos perigos que estamos expostos.


RUI SANTOS DE SOUZA


The Earth is our womb, the cradle and the grave, and the eruption of the volcano in Inslândia, unpronounceable name, can mean a lit candle when comemoraramos on April 22, Earth Day, or the candle can also mean the burial of a civilization techno-dependent, arrogant, nothing learned over thousands of years of evolution.

The Inslândia is the largest volcanic island on Earth, ie Inslândia Boca is the Earth.

Through the Hekla, and Takla, atrvés fissure Mid-Atlantic Ridge, and there's volcanic hotspot located, the Earth gives us valuable lessons, which run daily in a crazy life, not watch.

The first finding is that Earth is a living organism. It is a living being equal to the other living creatures that inhabit it. It takes a holistic view of the universe to understand the greatness of life and the meaninglessness of death.

Our modern civilization has reversed the actual values that the Earth teaches us. We, of today, we value and symbolic meaning to death, and despise and ignore life.

The earth teaches us that life is much greater, more meaningful, richer, emblematic, mysterious and unfathomable.

Death is insignificant, it's just the end, close the curtains of a major presentational, that is life.

We are giving more to close the curtains, than the talent of the actors, the subtlety and intelligence of the plot and the plot.

We are not admiring, protecting and preserving nature in all its beauty and grandeur: the flowers, birds, forests, the sun, moon, oceans, rivers, rain, thunder, lightning and the whole set of works of art that nature gives us diaruamente, that even with maximum creativity and conceit, and never managed to succeed in imitation.

We build lavish cruise liners, not to admire the mystery of the oceans, to be built to within tiny cabins and polluted ballrooms.

We stop a loud "Hello!" to neighbor, to write a lot of nonsense on Twitter, deceptively dirigidasà people who do not know, and never know, shit that will never be read.

Let us bathe in rivers and built artificial pools.

Devalue the park environment and prefer the small screen machines, with graphic designs that disregard the emotions and exuberance of natural life.

We read the translations and interpretations of a life capitalist or communist, and failed to read the original, without financial or ideological bias.

We stopped walking and build gyms. We left smiling, talking, playing, caressing, loving, forgiving, and build a sense of selfishness and indifference to life.

We live in a tragic period of the trivialization of life, just see the headlines everyday in our cities, to measure how much life is worth a pair of tennis shoes, ten real quinquinharia any metal, plastic or other synthetic material worth more than any life.

We are having a relationship with our Mother Earth similar to that we dispense to our enemies in traffic chaotic, disorderly and aggressive, our artificial cities, mechanized and electronicicized.

Mother Earth is in demonstrating that we are not a "Chip", nor are we a "Mouse", and that reality to be admired is not shown by megapitezes electronics, but the mouth of a volcano, as old as the Earth.

Who has the HD brain and memory, and who can measure the electromagnetic waves of human feeling? Whether for evil or for good.

The aviation chaos that settled in the World is only a foretaste of what will happen for sure with nosa modern life, when the earth gives a replay of what happened in 1873 when the volcano Katla awakened and flooded the atmosphere of volcanic ash, with global consequences.

The aviation chaos have domino effects on the economy, the bankruptcy of airline companies, the stock exchanges of the whole planet, in providing food for the hungry already.

We are on the brink of an apocalyptic scenario that even the best filmmakers can think of.

We are entering a stage of life in "3D", but only that another dimension of reality not known.

Today we depend on electricity, food produced mechanically and electronically, transport driven by electronics, and the consequences will be catastrophic if the earth scream, growl and show their strength through the fissure Mid-Atlantic Ridge, squirting unimaginable quantities of deadly volcanic ash through the mouths of Katla and Hekla.

Europe plunged into a winter of grays, shadows and desolation, which has not yet witnessed, and the rest of the planet will follow the destruction of the remains of the oldest modern culture.

Volcanoes located in Inslândia are demonstrating our insignificance and ignorance, while world leaders are concerned about atomic bombs, armies, and electoral disputes and petty dirty.

The concentrated and sophisticated human civilization of 2012 bears no resemblance to the simple tecnoogicamente, and geographically dispersed population of 1873.

The tragic consequences of 1873 resulted in the French Revolution and Soviet historians say, because the climate of that period created a crisis in food supply systems.

Imagine if the movement of tectonic plates "American" and "Eurasian" that clash there in Inslândia, cause now the same kind of crisis of 1873. Generating major flooding of vast plantations, tsunamis on the coasts, glaciers would melt the already diminished.

What are the global consequences, under the social, economic and political?

As we celebrate Earth Day, the next day April 22, it is important to look with intelligence and sensitivity, translating with balsamic, which Mother Earth is telling us his wise warnings of the dangers we are exposed.


RUI SANTOS DE SOUZA

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