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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Brasil - Corrupção - A árvore da liberdade...


Roda Viva | A crise | 22/05/2017 "Modesto Carvalhosa"

domingo, 28 de maio de 2017

A"Impunidade"praticada pelos nossos governantes tem duas filhas gêmeas...



A"Impunidade"praticada pelos nossos governantes tem duas filhas gêmeas: A "Corrupção" e a "Miséria Humana", que açoitam violentamente as nossas cidades e campos de todo o País.

O Pai, que fecundou a Impunidade, é o Estado-Bandido.

O "Estado-Bandido" copulou com a impunidade, ambos gerando as filhas igualmente monstruosas: A "Corrupção" e a "Miséria-Humana".

O dinheiro da Nação, recolhido pelo "Estado-Bandido",  que deveria ser destinado à  Educação, Saúde, Segurança Pública, Habitação, obras de necessidade pública, açoes de ressocialização dos excluídos,  roubado para os bolsos dos canalhas, é a grande fonte geradora  das misérias da Pátria.

Misérias constatada nas cracolândias do Brasil.

Misérias constadas nas chacinas das grandes cidades.

Misérias constadas nos conflitos e assassinatos agrários.

Misérias constadas na violência urbana, combatida com a brutalidade policial do "Estado-Bandido", mais bandido ainda do que os próprios facínoras dos morros e favelas da miséria humana, pois o "Estado-Bandido" é sustentado com o dinheiro das próprias vitimas.

Este é o "Dia-D", hoje, agora, banir com energia, determinação e coragem, expurgar de vez a prática hedionda e criminosa de saquear impunemente os cofres da Nação Brasileira.

Neste momento chave da nossa história, existe uma real possibilidade de aniquilar de vez estas monstruosidades que decidem o destino da Nação, e está mais exequível do que nunca esteve, basta a união das forças confiáveis, que, neste exato momento,  estão empenhadas na patriótica ação de liderar  a guerra contra os corruptos, com o objetivo de conseguirmos um Brasil melhor, o "Brasil que queremos" não  é mais um simples e distante sonho.

Basta a união das forças confiáveis e invencíveis, que garantirão a vitória contra a corrupção:

- Povo nas ruas, ocupando todas as ruas do País, de forma pacifica e ordeiramente, sem badernas, mas com consciência dos objetivos à  serem alcançados, determinação e coragem suficiente para somente desocupar as ruas depois do expurgo definitivo de todos os governantes corruptos, devidamente enquadrados pelo MPF e nas mãos da Lava-Jato.

- Integração e Ação Coordenada entre dos serviços de  informações e inteligência das FFAA, MPF, PF e Operação Lava-Jato.

Ação rápida, coordenada, cortando as principais e várias cabeças do dragão, neutralizando interferências do STF, Tribunais de Justiça Regionais, que já estejam, eventualmente ou sistemicamente  contaminados por interferências dos corruptos.

Essa conversa fiada de respeitar a "Constituição Cidadã"  faz lembrar a "Constituição de Weimar", instituída com o único objetivo de proteger os intuitos criminosos de lideres genocidas na Alemanha de Hitler.

A nossa "Constituição Cidadã" foi parida nos porões de Partidos Políticos genocidas, com o único objetivo de proteger e garantir as práticas criminosas que hoje não mais suportamos e admitiremos para a nossa Pátria.

Seremos dignos merecedores do País que queremos.

Brasil Acima de Tudo!

"Ou ficar a Pátria livre, ou morrer pelo Brasil"



Dia da Terra
Brasil, Curitiba, 28 de maio de 2017



A gorilla skeleton compared to a humans @historylvrsclub

A gorilla skeleton compared to a humans

sábado, 27 de maio de 2017

Canção da Infantaria - Versão Metal

Brasil, uma Nação sem rumo, em plena tempestade!



Dia da Terra
Brasil, Curitiba. 27 de maio de 2017

Temos o País que merecemos, ou o País que queremos?

Foto Instituto Millenium
Instituto Millenium

Temos o País que merecemos ter! Consequência da nossa covardia, alienação, indiferença, apatia, falta de coragem para lutar, falta de consciência cidadã na hora de votar.
Nossos governantes políticos corruptos, são consequência natural da nossa alienação política e ausência total de patriotismo, amor pelo Brasil!

Qual o País que queremos, para nós, para nossos filhos, para as próximas gerações?
O País que queremos, depende, diretamente, da nossa capacidade de lutar e modificar os atuais modelos  culturais de administrar os interesses públicos, dos quais, nós, cidadãos, somos guardiões.


                                                         


Roberto Rachewsky


"Por quanto tempo seguiremos como uma sociedade de hipócritas?"



Andrew Bernstein é um dos mais eloquentes defensores dos direitos individuais. Em sua última manifestação, fez um comentário, não sem razão, sobre a invasão de privacidade, promovida pela Agência Nacional de Segurança, órgão do governo federal dos Estados Unidos da America, recentemente denunciada por tal prática: “We are Americans, proud citizens of history’s freest nation, with the inalienable rights guaranteed by the U.S. Constitution, not the cowed population of a 3rd World dictatorship. We will stand up – loudly and proudly – and protect our rights, knowing, that if we do not, then not only shall we lose them, but we shall deserve to.”


Ou seja: “Nós somos Americanos, orgulhosos cidadãos da mais livre nação, com inalienáveis direitos garantidos pela Constituição dos Estados Unidos, não uma população intimidada de uma ditadura de Terceiro Mundo. Nos levantaremos – em voz alta e com orgulho – e protegeremos nossos direitos, sabendo, que se não o fizermos, não apenas deveremos, mas mereceremos perde-los.”


Se na “Terra dos livres e no lar dos bravos” chegaram a esse ponto, o que sobra para nós?


Somos brasileiros, cidadãos de segunda classe, habitantes de um país do Terceiro Mundo acostumados a viver, desde os primórdios da República, sob o jugo de ditaduras de variadas graduações, governados por gente que se apodera da nação, verdadeiros reis de um olho só, sobressaindo-se numa terra de cegos.


Cegos pelo desejo de serem alimentados na boca, de vencer na vida sem estudo nem trabalho, de enriquecer sem mérito, sem ter nada para dar em troca à sociedade e, se possível, sem correr riscos, nem mesmo os necessários.


Temos assistido, perplexos, a proliferação por estas bandas, de uma cultura caracterizada por padrões morais e éticos contraditórios.


Nas passeatas, vemos multidões clamarem, com aparente pacifismo, por benesses somente obtidas através do poder de coerção, obviamente violento, do Estado.


Manifestam insatisfação e esboçam orgulho apenas por ouvir a própria voz a gritar por mais do mesmo.


Em coro, se ouve majoritariamente: “Precisamos”, “Necessitamos”, “Merecemos”, “O governo tem que me dar”, “Que tire dos outros e garanta o meu bem-estar”.


Ter vistas apenas à própria satisfação sem esforço, com prodigalidade ou hedonismo, sem se preocupar com os meios para atingir seus fins, sem respeitar quem cria, quem produz, quem distribui, evadindo-se de como são obtidos os recursos que saciarão essas necessidades, esses desejos, é consequência de uma visão de mundo desapegada da realidade, dos valores morais e princípios éticos inerentes e indispensáveis à ação humana, que tem na vida profícua, nas relações consentidas, o caminho duradouro para a civilidade.


Por quanto tempo seguiremos como uma sociedade de hipócritas?


Políticos denunciam a corrupção, apenas quando não estão inseridos no rol das propinas ou quando essas minguam inexplicavelmente.


Empresários e sindicatos reclamam do corporativismo quando ficam de fora de algum conchavo, ou quando este é nocivo para seus interesses. Reclamam do protecionismo dos mercados onde são compradores mas exigem mercados reservados enquanto vendedores.


Jornalistas defendem a liberdade de expressão, mas calam-se servilmente perante os afagos do poder. Comunicam obviedades entre anúncios publicitários do governo ou de agências ou empresas estatais, sempre monopolistas e incompetentes.


Não perderemos a liberdade porque nunca a tivemos e nunca a tivemos porque nunca a merecemos


Jovens pregam a defesa da propriedade privada, mas pirateiam obras para pouparem centavos. E há os que fazem isso, alegando estarem defendo o direito à propriedade, mesmo sonegando pagamento ao autor daquilo que apreciam, como se o produto da mente do criador surgisse do nada e seu esforço intelectual não devesse ser remunerado.


Estudantes, anciãos e outros que se acham privilegiados querem pagar apenas a metade de tudo que consomem, quando não, escandalosamente não quererem pagar nada. Pouco se importam se estarão onerando alguém que necessariamente arcará com a diferença, sob coerção.


Todos querem obter algo às custas dos outros, ao tentarem desesperadamente fugir da contrapartida justa e necessária, aproveitam individualmente os ganhos, dissipando por toda a sociedade os custos, de forma ilegítima e inaceitável.


Todos reclamam quando o Estado bate à sua porta para angariar, com ameaças, os recursos necessários para suprir o que a própria sociedade demanda.


Não se vê ninguém com a mão no próprio bolso, estão invariavelmente remexendo os dos outros, atrás de cada níquel que puderem encontrar.


É contraditório reclamarmos que o governo taxa e, ao mesmo tempo, o condenarmos por não prestar os serviços que precisamos.


Demandam inexistentes direitos à saúde, à educação, à moradia, à segurança, e, ao mesmo tempo, pedem que sejam reduzidos os impostos, garantidos o direito à liberdade, à propriedade e à vida.


Já dizia Ayn Rand, filósofa objetivista: “A civilização é o avanço de uma sociedade em direção à privacidade. O selvagem tem uma vida pública, regida pelas leis de sua tribo. Civilização é o processo de libertar o homem dos outros homens.”


O que me parece urgente é a necessidade de mudarmos nossa cultura, devemos antes de mais nada, criar as condições para vivermos uma individualidade plena, com nossos próprios meios, com o fruto do nosso próprio esforço, remunerando diretamente o trabalho dos outros, quando o utilizamos para nossa satisfação.


Cada desejo, mesmo não confessado, de usurpar dos direitos dos demais para proveito próprio, nos transforma um pouco mais em selvagens, nos empurra cada vez mais para a marginalidade e nos qualifica como escória no universo das nações.

Cabe a cada um de nós, criar o ambiente onde o governo vai se tornando desnecessário, num círculo virtuoso onde mostramos que somos capazes de obter o que precisamos, sem a sua nefasta intermediação.


Se não nos conscientizarmos que o governo somente se retrairá perante homens com valor moral, sustentados por sua própria capacidade produtiva, com independência, com racionalidade, com coragem e determinação, jamais seremos a terra dos livres, porque não haverá bravos em nosso lar.


Não perderemos a liberdade porque nunca a tivemos e nunca a tivemos porque nunca a merecemos.


Liberdade não existe para quem come da mão de seu senhor.


Andrew Bernsteindireitos individuaisliberdadePropriedade PrivadaRoberto Rachewsky
ROBERTO RACHEWSKY



Roberto Rachewsky é empresário da área de comércio exterior. Fundador do Instituto Estudos Empresariais (IEE), do qual foi vice-presidente (1984-85) e presidente (1986-87). Também fundou o Instituto Liberal do Rio Grande do Sul, do qual foi vice-presidente na década de 1980. Participou da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre, da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil do Rio Grande do Sul (ADVB-RS) e da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul). Atualmente, é conselheiro do IEE
                                                                       

                                                                     Dia da Terra
                                                 Brasil, Curitiba, 27 de maio de 2017

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Brasil na corda bamba


Brasil na corda bamba: 
Direita = Corrupção 
Esquerda = Baderna e destruição 
Centro - Alienação total

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Revoltante: O Brasil virou mesmo um Circo do Terror! FHC e Lula decidindo quem vai substituir o Temer?


Onde estão os Comandantes Militares do Brasil para permitir este absurdo?

Enquanto os canalhas fazem a festa em anarquizar o País de vez, nossos Comandantes Militares estão respeitando a Constituição de que País? Da Noruega, da Dinamarca? Porque a do Brasil está mesmo no lixo, há muito tempo!

Excelentíssimos Senhores Comandantes Militares das Forças Armadas :Brasileiras, por amor à Pátria, por misericórdia, por todas as nossas tradições, por Caxias, pelo nosso juramento de defender o Brasil, tranquem o Congresso Nacional, fechem as portas das Casas Legislativas do Brasil,  entreguem as chaves à Ministra Carmem Lúcia, e intimem ao STF que reconstruam nossa Pátria.


É O FIM DA PICADA!

Dia da Terra
Brasil, Curitiba. 24 de maio de 2017

O que Renan, Lula e FHC defendem e recomendam a gente já sabe que não é bom para o Brasil

O que e defendem e recomendam a gente já sabe que não é bom para o Brasil

terça-feira, 23 de maio de 2017

Janot: Quanto valeria para a sociedade saber que a principal alternativa de 2014 recebia propina? @JornalOGlobo

Janot: Quanto valeria para a sociedade saber que a principal alternativa de 2014 recebia propina?

Janot diz que Brasil seria ainda mais lesado se irmãos Batista não fizessem #delação premiada. @CBNoficial

Janot diz que Brasil seria ainda mais lesado se irmãos Batista não fizessem premiada.

Janot defende acordo com JBS e imunidade a irmãos Batista @valor_economico

Janot defende acordo com JBS e imunidade a irmãos Batista

@deltanmd Ataques à #LavaJato aumentarão. O futuro da operação depende do apoio da população ao combate à corrupção

Ataques à aumentarão. O futuro da operação depende do apoio da população ao combate à corrupção.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Os politicos brasileiros são verdadeiros ratos de porão de navio: Se o navio navegar ficam devorando tudo, se o navio afundar pulam fora.

Os politicos brasileiros são verdadeiros ratos de porão de navio: Se o navio navegar ficam devorando tudo, se o navio afundar pulam fora.

@bbcbrasil Nome do Judiciário seria mais bem aceito pela população em eleições diretas ou indiretas, diz analista

Nome do Judiciário seria mais bem aceito pela população em eleições diretas ou indiretas, diz analista

CBN @CBNoficial 3 hHá 3 horas Mais Cerca 80% desaprovam políticos e partidos de uma forma geral. Veja quem são os mais cogitados.

Cerca 80% desaprovam políticos e partidos de uma forma geral. Veja quem são os mais cogitados.

sábado, 20 de maio de 2017

Medidas urgentes para libertar e salvar o Brasil do caos econômico, político, jurídico, administrativo e social...



01) O Plenário do STF, em assembléia excepcional e extraordinária, decretar o afastamento imediato de todos os ocupantes de cargos e funções públicas, nas esferas dos três poderes,  de forma inapelável e  irrecorrível, de todos  os envolvidos, denunciados, suspeitos, investigados, processados e/ou condenados por crimes de corrupção e demais correlatos...

02) A Presidente do STF, Carmem Lúcia,  assumir a Presidência interinamente do Brasil...

03) A Presidente do STF, Carmem Lúcia,  decretar "estado de emergência nacional", convocando as Forças Armadas Brasileiras para comandar a manutenção da ordem e segurança pública...

04) Convocar eleições diretas para 2018, com a impossibilidade expressa e irrecorrível de que somente poderão concorrer candidatos que estejam isentos de denúncias, suspeitas, investigados, denunciados e/ou processados por qualquer espécie de crimes, ou participação, mesmo que passiva ou indiretamente, em atos suspeitos nas esferas cíveis e/ou criminais...

05) Que os futuros candidatos, acima de qualquer suspeita, não tenham necessidade de nenhuma filiação politica partidária.

06) Demais medidas e atos excepcionais necessários, políticos e administrativamente, sejam feitas consultas populares diretamente aos eleitores, através de plebiscitos nacionais e/ou estaduais.

                                                                       Dia da Terra
Brasil, Curitiba, 20/05/2017


Qual é a diferença entre o "Zé do Milho" e o "Zé do Milhão"?


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Qual é a diferença entre o "Zé do Milho" e o "Zé do Milhão"?

"Zé do Milho" roubou um único caroço de milho da galinha do vizinho, foi preso, algemado, colocado num camburão, levou porrada da PM, está preso há cinco anos, aguardando julgamento num presídio super lotado, em condições sub-humanas.

O "Zé do Milhão", roubou um milhão de caroços de milho da "Granja Comunitária da Cidade" em que reside, mas é rico,  poderoso, contratou um caríssimo advogado, pediu ajuda de seu amigo pessoal o Prefeito, a filha do "Zé do Milhão" é casada com o filho do Delegado da Cidade, e o "Zé do Milhão" frequentemente manda ovos de presente  para o juiz da cidade. Está aguardando o julgamento em liberdade, há 10 anos, que vai prescrever sem ser julgado.

Dia da Terra
Brasil, Curitiba, 20 de maio de 2017

1.829 políticos de 28 partidos. "Quase tudo é propina". Deltan Dallagnol‏

JBS: quase R$ 600 milhões, para 1.829 políticos de 28 partidos. "Quase tudo é propina".

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Brasil corrupção: Por muito menos... (Merda quanto mais mexe, mais fede)


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Excelentíssimo Presidente Michel Temer, saiba que. por muito menos...

Júlio Prestes foi o único político eleito presidente da república, pelo voto popular, que foi impedido de tomar posse;

Renunciaram os presidentes Deodoro da Fonseca em 1891;

Getúlio Vargas em 1945;

Jânio Quadros em 1961;

e Fernando Collor de Mello em 1992.

Os Militares foram convocados pelo povo brasileiro à intervir em 1964.

Presidente Michel Temer, não precisa pagar pelo conselho, renuncie, "merda quanto mais mexe, mais fede".

Fernando  Collor de Mello renunciou, deu um tempo e voltou...

Os Militares renunciaram  à  continuarem presidindo o País, e permitiram a anistia geral e irrestrita, agora estão sendo convocados pelo povo novamente.

Lembre-se da sábia advertência dos antigos: "Merda quanto mais mexe, mais fede".

Não desafie o STF,  MPF, a PF, a Operação Lava-Jato, a opinião pública, não subestime a inteligência (1) de sua Pátria, seja patriota, Dilma desafiou e não terminou bem, e pense bem, ela tinha algum apoio, Vossa Excelência conseguiu um feito raro na nossa desgraçada história,  conseguiu alcançar a unanimidade de rejeição contra a sua permanência.

Vossa Excelência é reconhecido como um "Constitucionalista", conhece bem a História do Brasil  com certeza.

  
Dia da Terra
Brasil, Curitiba, 19/05/2017


inteligência1

substantivo feminino
  1. 1.
    faculdade de conhecer, compreender e aprender.
  2. 2.
    capacidade de compreender e resolver novos problemas e conflitos e de adaptar-se a novas situações.

Editorial: A renúncia do presidente POR O GLOBO https://glo.bo/2pTQHY4

'Ao abrir as portas de sua casa ao empresário, o presidente abriu também as portas para a sua derrocada'.
Editorial: A renúncia do presidente

POR O GLOBO

19/05/2017 15:20 / atualizado 19/05/2017 16:06

Um presidente da República aceita receber a visita de um megaempresário alvo de cinco operações da Polícia Federal que apuram o pagamento de milhões em propinas entregues a autoridades públicas, inclusive a aliados do próprio presidente. O encontro não é às claras, no Palácio do Planalto, com agenda pública. Ele se dá quase às onze horas da noite na residência do presidente, de forma clandestina. Ao sair, o empresário combina novos encontros do tipo, e se vangloria do esquema que deu certo: "Fui chegando, eles abriram. Nem perguntaram o meu nome". A simples decisão de recebê-lo já guardaria boa dose de escândalo. Mas houve mais, muito mais.

Em diálogo que revela intimidade entre os dois, o empresário quer saber como anda a relação do presidente com um ex-deputado, ex-aliado do presidente, preso há meses, acusado de se deixar corromper por milhões. Este ex-deputado, em outro inquérito, é acusado inclusive de receber propina do empresário para facilitar a vida de suas empresas no FI-FGTS da Caixa Econômica Federal. O presidente se mostra amuado, e lembra que o ex-deputado tentou fustigá-lo, ao torná-lo testemunha de defesa com perguntas que o próprio juiz vetou por acreditar que elas tinham por objetivo intimidá-lo.

Ao ouvir esse relato do presidente, o empresário procura tranquilizá-lo mostrando os préstimos que fez. Diz, abertamente, que "zerou" as "pendências" com o ex-deputado, que tinha ido "firme" contra ele na cobrança. E que ao zerar as pendências, tirou-o "da frente". Mais tarde um pouco, em outro trecho, diz que conseguiu "ficar de bem" com ele. Como o presidente reage? Com um incentivo: "Tem que manter isso, viu?"

Não é preciso grande esforço para entender o significado dessa sequência de diálogos. Afinal, que pendências, senão o pagamento de propinas ainda não pagas, pode ter o empresário com um ex-deputado preso por corrupção? Que objetivo terá tido o empresário quando afirmou que, zerando as pendências, conseguiu ficar de bem com ele, senão tranquilizar o presidente quanto ao fato de que, com aquelas providências, conseguiu mantê-lo quieto? E, por fim, que significado pode ter o incentivo do presidente ("tem que manter isso, viu"), senão uma advertência para que o empresário continue com as pendências zeradas, tirando o ex-deputado da frente e se mantendo bem com ele?

Esses diálogos falam por si e bastariam para fazer ruir a imagem de integridade moral que o presidente tem orgulho de cultivar. Mas houve mais. O empresário relata as suas agruras com a Justiça, e, abertamente, narra ao presidente alguns êxitos que suas práticas de corrupção lhe permitiram ter. Conta que tem em mãos dois juízes, que lhe facilitam a vida, e um procurador, que lhe repassa informações. Um escândalo. O que faz o presidente? Expulsa o empresário de sua casa e o denuncia as autoridades? Não. Exclama, satisfeito: "Ótimo, ótimo".

Não é tudo, porém. Em menos de 40 minutos de conversa, o empresário ainda encontra tempo para se queixar de um ex-funcionário seu, atual ministro da Fazenda. Diz, com desfaçatez, que tem enfrentado resistência no ministro da Fazenda para conseguir a troca dos mais altos funcionários do governo na área econômica: o secretário da Receita Federal, a presidente do BNDES, o presidente do Cade e o presidente da CVM. Pede, então, que seja autorizado a usar o nome do presidente quando for novamente ao ministro da Fazenda com tais pleitos. O que faz o presidente? Manda-o embora, indignado? Não, de forma alguma. O presidente autoriza: "Pode fazer".

Este jornal apoiou desde o primeiro instante o projeto reformista do presidente Michel Temer. Acreditou e acredita que, mais do que dele, o projeto é dos brasileiros, porque somente ele fará o Brasil encontrar o caminho do crescimento, fundamental para o bem-estar de todos os brasileiros. As reformas são essenciais para conduzir o país para a estabilidade política, para a paz social e para o normal funcionamento de nossas instituições. Tal projeto fará o país chegar a 2018 maduro para fazer a escolha do futuro presidente do país num ambiente de normalidade política e econômica.

Mas a crença nesse projeto não pode levar ao autoengano, à cegueira, a virar as costas para a verdade. Não pode levar ao desrespeito a princípios morais e éticos. Esses diálogos expõem, com clareza cristalina, o significado do encontro clandestino do presidente Michel Temer com o empresário Joesley Batista. Ao abrir as portas de sua casa ao empresário, o presidente abriu também as portas para a sua derrocada. E tornou verossímeis as delações da Odebrecht, divulgadas recentemente, e as de Joesley, que vieram agora a público.

Nenhum cidadão, cônscio das obrigações da cidadania, pode deixar de reconhecer que o presidente perdeu as condições morais, éticas, políticas e administrativas para continuar governando o Brasil. Há os que pensam que o fim deste governo provocará, mais uma vez, o atraso da tão esperada estabilidade, do tão almejado crescimento econômico, da tão sonhada paz social. Mas é justamente o contrário. A realidade não é aquilo que sonhamos, mas aquilo que vivemos. Fingir que o escândalo não passa de uma inocente conversa entre amigos, iludir-se achando que é melhor tapar o nariz e ver as reformas logo aprovadas, tomar o caminho hipócrita de que nada tão fora da rotina aconteceu não é uma opção. Fazer isso, além de contribuir para a perpetuação de práticas que têm sido a desgraça do nosso país, não apressará o projeto de reformas de que o Brasil necessita desesperadamente. Será, isso sim, a razão para que ele seja mais uma vez postergado. Só um governo com condições morais e éticas pode levá-lo adiante. Quanto mais rapidamente esse novo governo estiver instalado, de acordo com o que determina a Constituição, tanto melhor.

A renúncia é uma decisão unilateral do presidente. Se desejar, não o que é melhor para si, mas para o país, esta acabará sendo a decisão que Michel Temer tomará. É o que os cidadãos de bem esperam dele. Se não o fizer, arrastará o Brasil a uma crise política ainda mais profunda que, ninguém se engane, chegará, contudo, ao mesmo resultado, seja pelo impeachment, seja por denúncia acolhida pelo Supremo Tribunal Federal. O caminho pela frente não será fácil. Mas, se há um consolo, é que a Constituição cidadã de 1988 tem o roteiro para percorrê-lo. O Brasil deve se manter integralmente fiel a ela, sem inovações ou atalhos, e enfrentar a realidade sem ilusões vãs. E, passo a passo, chegar ao futuro de bem-estar que toda a nação deseja.