Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Inferno é a primeira parte da "Divina Comédia" de Dante Alighieri, sendo as outras duas oPurgatório e o Paraíso. Está dividido em trinta e quatro Cantos (uma divisão de longas poesias), possuindo um canto a mais que as outras duas partes, que serve de introdução ao poema. A viagem de Dante é uma alegoria através do que é essencialmente o conceito medieval de Inferno, guiada pelo poeta romano Virgílio. No poema, o inferno é descrito com 9 Círculos de sofrimento localizados dentro da Terra. Foi escrito no início doséculo XIV. Os mais variados pintores de todos os tempos criaram ilustrações sobre esta obra, se destacando Botticelli, Gustave Doré e Dalí.
O inferno é formado por Nove Círculos, Três Vales, Dez Fossos e Quatro Esferas. Essa organização foi baseada na teoria medieval de que o universo era formado por círculos concêntricos. O inferno foi criado da queda de Lúcifer do Céu. Lúcifer teria caído em Jerusalém, a Terra Santa, portanto, ali está o Portal do Inferno. O inferno torna-se mais profundo a cada círculo, pois os pecados são mais graves. Portanto os pecados menos graves estão logo no ínicio, e os mais graves no final.
A justiça do inferno debatida no canto 11 está de acordo com a idéia de Aristóteles que relata, na sua obra Ética a Nicômaco: "deve ser observado que há três aspectos das coisas que devem ser evitados nos modos: a malícia, a incontinência e a bestialidade." A alma incontinente tem culpa, mas a culpa é menos grave que o dolo(má-fé), a vontade de pecar. Esta vontade, quando se origina como manifestação da natureza animal é ainda menos grave que aquele pecado que é cometido de forma premeditada, usando a inteligência do ser humano para o mal, mesmo assim, é menos grave um indivíduo planejar e executar um crime contra um desconhecido, que pode se defender do estranho que o ameaça, que ele fazer o mesmo com alguém que confia nele, e por isto está indefeso, por isso a traição, é considerada o maior pecado, que recebe a punição máxima no local mais profundo do inferno.
O Portal do Inferno não tem portas ou cadeados, somente um arco com um aviso que adverte: uma vez dentro, deve-se abandonar toda a esperança de rever o céu, pois de lá não se pode voltar. A alma só tem livre-arbítrio enquanto viva, portanto, viva se decide pelo céu ou pelo inferno. Depois de morta, perde a capacidade de raciocinar e tomar decisões. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
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" O Inferno de Dante" (autor: RUI SANTOS DE SOUZA)
Alimentação: A necessidade de alimentar sete bilhões de seres humanos, esgota todos os recursos naturais do Planeta Terra, impossibilitando qualquer possibilidade de aproveitamento racional do solo e dos mananciais de água disponíveis
Habitação: Impossível providenciar habitação segura, confortável, para sete bilhões de seres humanos, que serão obrigados a sobreviver em pequenos espaços, em áreas de risco, em construções precárias.
Segurança: Não existente, nos padrões populacionais atuais, o quadro de insegurança sofrerá um agravamento insuportável, pois o aumento populacional, diante da inexistência das condições de vida necessárias, provocará novos problemas de segurança, e aumentará os já existentes.
A disputa pela água, alimentos e espaço, promoverão um cenário de distúrbios urbanos inimagináveis.
As futuras guerras terão como objetivo conquistar alimentos e espaços geográficos ainda existentes, diante do quadro atual de mudanças climáticas e geológicas.
Número de agentes da lei necessários, construções de presídios, aparelhamento do Estado e programas educacionais, em número de grandeza, irrealizáveis.
Saúde: Doenças e Epidemias, Pandêmicas. O controle e a Vigilância Sanitária globais estarão incapazes de proteger, vacinar, produzir e distribuir medicamentos e vacinas para sete bilhões de seres humanos, em todas as regiões do Planeta Terra.
A necessidade de hospitais, médicos, enfermeiros, recursos financeiros, para cuidar da saúde de sete bilhões de pessoas, provocará o colapso de qualquer estrutura de logística.
Transporte: Se o quadro atual de qualidade dos transportes públicos já é ruim, ficará impraticável em poucos anos, diante da demanda de sete bilhões de pessoas.
Educação: Impossível construir e distribuir programas educacionais para sete bilhões de pessoas, mesmo setorizados por países, regiões, pois o consumo de cultura e educação ficará cada vez mais em segundo plano, em face das necessidades básicas essenciais não atendidas.
Ninguém procura educação e cultura, com a barriga vazia, sem casa para morar, e doente.
Infra-estrutura: As grandes aglomerações urbanas, atualmente já saturadas, entrarão em colapso total, sem nenhuma condição de assistência organizada, eficiente e imediata, por autoridades públicas sobrecarregadas com as simples necessidades diárias.
Desastres Naturais: A Terra sempre enfrentou desastres naturais, provocados por impactos de meteoros e cometas de grandes proporções, erupções de super-vulcões, terremotos de forte magnitude, tsunamis colossais, secas épicas, inundações devastadoras, deslizamentos de encostas dos solos urbanos, poderosos tornados, grandes furacões, nevascas, geadas, períodos de glaciação, mas, nunca, tempestades de areia, calor, mas nunca com a capacidade de destruir a vida, a economia, os transportes, as habitações, as alimentações, de enormes cidades, que estarão abrigando sete milhões de pessoas.
Espaço: os espaços disponíveis para a agricultura e a construção de habitações seguras ficarão cada vez mais difíceis, para satisfazer as necessidades de demanda de uma super-população de sete bilhões de pessoas.
70% do Planeta Terra é constituído de Oceanos, os 30% restantes formado por montanhas, encostas, desertos, rios, manguezais, ilhas inabitáveis, vulcões, ou o pouco que restou das florestas.
Onde plantar, construir, implantar novas indústrias, aeroportos, escolas, hospitais, estradas, abrigar um numero astronômico de pessoas, atingidas pelos desastres naturais inevitáveis, implacáveis?
Um cenário de terror macabro, que a espécie humana nunca experimentou, aproxima-se, basta ver as nuvens climáticas, vislumbrar os eventos astronômicos do passado, ouvir o rufar dos tambores da Mãe Natureza, avisando sobre os próximos grandes eventos geológicos já atrasados, astronômicos já atrasados, pois é a Mãe Natureza, na sua profunda piedade diante da nossa ignorância e insensatez, dando tempo à nossa espécie, para que tomemos as medidas preventivas inadiáveis, para minimizar o quadro "O Inferno de Dante", de terror macabro, que aproxima-se, para dizimar bilhões de seres humanos, com consequências sanitárias, de higiene, de sepultamento, e abrigos, de alimentação, segurança e toda a infra-estrutura necessária para socorrer os poucos sobreviventes.
RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Curitiba, 13 de julho de 2011 - 21h:31
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