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domingo, 7 de agosto de 2011

Pangéia: Bem-vindos ao Inférno!

O Universo iniciou com uma explosão de hidrogênio e hélio, expelindo material ígneo em todas as direções, numa velocidade fantástica.

O Globo terrestre rompeu-se em tons vermelhos, amarelos.

Nosso planeta surgiu do fogo, há cerca de quatro bilhões e meio de anos.

Girando nuvens de poeira e gases em contração, que foram solidificando aos poucos.

O Planeta Terra foi transformando-se do estado gasoso para o sólido.

No princípio a Terra um planeta de rocha derretida e, lentamente, os elementos mais pesados, níquel e fero, solidificaram um um denso núcleo.

Os materiais rochosos mais leves, basalto e granito, derretidos, emergiram, esfriaram, e criaram um fina crosta.

Havia um manto em torno do núcleo.

A esfera era rochosa e árida.

Começou a chover, densas nuvens, com muitos raios.

Chuva por milhares de anos, até a Terra ficar coberta de água, esfriando vagarosamente, uma bola de água gigante, a água evaporando, até surgir terra flutuante.

Blocos de terra continentais, deslocando-se em direção ao Equador, formando um gigantesco e ainda árido supercontinente.

Pangéia: termo grego que significa "Todas as terras".

Depois de formada, a Pangéia foi dividindo-se, por forças que desconhecemos, talvez correntes de convecção, surgindo os vulcões, e os gases emitidos pelos vulcões deram origem à vida geológica, com rompimento de Pangéia iniciou os terremotos.

Alguém escava um poço de exploração mineral na Europa, e lubrifica uma falha geológica desconhecida, dois anos depois ocorre um grande terremoto no Alasca.

Quando o "caos" dita as regras, é impossível fazer previsões, otimistas ou pessimistas.

O Planeta Terra não obedece nossas tabelas de especificações técnicas.

E nenhum trabalho cientifico sério poder ser realizado sem financiamento.

Os sinais existem, mas precisam ser decodificados.

Para prever eventos geológicos é necessário providenciar os registros de tensão, aumento de atividades após o período de dilatação, .

Quando a atividade de lubrificação, e pode ter origem em grandes inundações, lubrifica a falha geológica, provocando uma alteração na falha.

É possível descobrir um padrão no caos?

Os pequenos pedaços de terra juntados, em uma grande massa continental, com enormes variações meteorológicas, rachou repentinamente, e os continentes chocavam-se uns contra os outros.

Neste quadro caótico, há 65 milhões de anos, no início do período Terciário, o fim dos dinossauros, a Terra cuspindo fogo através dos vulcões e estremecendo com os terremotos, um meteoro de oito quilômetros de largura, furou a atmosfera, batendo na Península de Iucatan, , levantando uma gigantesca manta de poeira, espalhou-se por todo o Globo Terrestre, , provocando uma linha sucessiva de terremotos partindo do local do impacto, originando atividade vulcânica do outro lado da esfera terrestre.

Mas existem os eventos ignorados.

Com cerca de 1.400 quilômetros de diâmetro, a Lua tem terremotos, cerca de três mil por ano, escala Richeter 2.

Falhas elísias e emissões de gás radônio são instrumentos importantes na detecção de fenômenos geológicos.

A Natureza não coopera, precisa ser domada, ou aprender a conviver com ela.

Qual é a relação entre terremotos, fases lunares e explosões solares?

Qual é a causa para setenta por cento dos terremotos no Vale do Mississippi ocorrer entre os meses de novembro e fevereiro?

Os grandes terremotos ocorrem durante o período de baixa atividade das manchas solares?

Para prevenir terremotos é preciso saber que nenhum teste é perfeito, o que faz difícil qualquer previsão, , é necessário verificar o aumento da atividade elétrica, o aumento das emissões de hélio e radônio, finalmente a dilatação e os registros de tensão na área pesquisada.

Em quatro mil anos de história registrada, mas de 13 milhões de pessoas já morreram em consequência direta de terremotos.

É urgente ter a capacidade de prever áreas de danos ao longo das linhas das falhas geológicas.

Só encontraremos as respostas, com o conhecimento da pergunta que deve ser formulada.

Dedicar-se às pesquisas científicas e estender o olhar para um horizonte que ninguém mais pode ver.

Talvez não seja possível controlar o Planeta Terra, mas podemos conhecer os mecanismos, com anos de antecedência, planejar nossas ações e investimentos nos recursos naturais, autossustentáveis.

As mudanças geológicas no Planeta Terra, radicais numa escala de tempo de milhares de anos, fizeram desgarrar a porção de matéria que originou a nossa Lua.

Com o desaceleramento do movimento de rotação da Terra, a Lua afasta-se, alterando a influência que a Lua tem sobre os Oceanos, gerando outras transformações geológicas e climáticas, que desconhecemos.

À pesquisa científica é feito o desafio de prever o impossível, e conhecer o inconcebível.

Tenho arriscado minha exposição ao ridículo ao afirmar, em diferentes artigos, que a extração de minérios, óleo e água, construções subterrâneas, tuneis, pontes, grandes reservatórios de água, impermeabilização do solo urbano, explosões nucleares, são fatores que estão interferindo na estrutura geológica do nosso Planeta Terra, transformado num grande "queijo suíço", causada pela ação humana.

Acrescentando os fatores geológicos e meteorológicos naturais, mais os fatores astronômicos imponderáveis, gerados pelo "caos natural" que determina os acontecimentos no Universo, estamos confrontados com possibilidades inimagináveis.

Uma das muitas questões que precisa ser respondida:

Tomando como exemplo o terremoto no Japão, que afetou uma usina nuclear, liberando material radioativo que está contaminado o subsolo, alimentos e águas, quais serão as consequências sobre as usinas nucleares, mais próximas do evento, após a colisão do próximo meteoro, que está aproximando-se perigosamente, em rota de colisão?

Quantas grandes barragens de águas serão rompidas?

Caso a colisão ocorra no mar, e é provável, a Tsunami resultante da colisão provocará na área litorânea mais próxima, as mesmas consequências caso a colisão fosse no continente.

As mudanças nos cursos dos grandes rios planetários, a inversão térmica dos oceanos, o redirecionamento da direção dos ventos, as mudanças de inclinação do eixo da Terra, enfraquecimento da nossa proteção magnética, mudanças dos polos magnéticos, o derretimento das geleiras, a elevação do nível dos oceanos, explosões solares, aumento da emissão do gás metano na atmosfera, são fatores imponderáveis que mudam o curso do futuro climático e geológico.

O preço da indiferença diante das atuais mudanças climáticas e geológicas, terá um custo altíssimo financeiro, o que provocará "dor no bolso", a parte mais sensível do corpo humano.

Basta citar como exemplo os prejuízos financeiros das inundações no Paquistão, do terremoto no Haiti, a fome na Somália, as trágicas consequências financeiras do terremoto no Japão, a onda de calor nos Estados Unidos da América, a erupção do vulcão na Islândia, no ano passado, e os próximos desastres ambientais.

É preciso prever e prevenir, descobrindo "onde" e "quando" ocorrerá o próximo desastre ambiental.

Escrevi um artigo cujo título é "Silêncio, a Terra está falando", basta ouvir a Mãe Natureza, os animais estão falando, as rochas estão falando, os ventos estão falando, as águas estão falando, o Sol está falando, o núcleo da Terra está falando, as placas tectônicas estão falando, a cor da vegetação está falando, os gases na atmosfera estão falando...

Mas é necessário cessar todos os "ruídos" que a espécie humana provoca, para ouvir os "ultra" e os "sub"sons, que a Mãe Natureza está emitindo...



RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Cuiritba, 07 de agosto de 2011 - 21h05

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