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terça-feira, 21 de junho de 2011

Clima, Água e Alimentos: um link mortal.

Leve sempre sua oferenda aos "deuses do clima", eles têm votos decisivos nas assembleias dos deuses!

Existe um "link mortal" entre o "Clima", a "Água" e os "Alimentos", necessários à vida ou morte, de todas as espécies.

Entre o "Clima", a "Água", e os "Alimentos", o "link mortal" determina entre o progresso e a extinção, de todas as biodiversidades e ecossistemas.

É o "Clima" que determina a quantidade e a qualidade da água disponível, a quantidade e a qualidade dos alimentos necessários à manutenção da vida sadia, necessárias à todas as espécies.

O "Clima", a "Água" e os "Alimentos" determinam o progresso ou o fracasso de poderosas sociedades humanas, de imensas florestas, de caudalosos rios, de gigantescos e minúsculos animais, que são nutridos, sadios e tranquilos em verdes pastagens, com água em abundância, ricos alimentos, ou então estão destinadas a vagar kilômetros de distâncias inatingíveis, sendo dizimadas por doenças e predadores.

Várias civilizações foram dizimadas, muitas guerras foram perdidas, muitas espécies extintas, muitos sacrifícios humanos, por falta de clima adequado.

As florestas, os rios, os pântanos, os manguezais, as caatingas, montanhas, geleiras, oceanos, aves, mamíferos, peixes, humanos, enfim, todas as formas e espécies de vida dependem de um perfeito equilíbrio do funcionamento neste "link mortal", que é o "Clima", a Água" e os "alimentos".

Não basta só a tecnologia, pois não existe espécie capaz de sobreviver em climas extremos, adversos, sem água e sem os alimentos que sustentam a vida sadia.

É impossível exagerar a importância do clima, a necessidade de agir preventivamente para proteger-se das instabilidades climáticas, que podem comprometer a qualidade da água própria para o consumo humano, e demais espécies,e destruir os elementos necessários à vida de todas as espécies.

O "Clima" extremo, e adverso, pode gerar água em excesso ou sua escassez, o que determina a quantidade e a qualidade dos alimentos.

Basta citar o exemplo das consequências para a agricultura, provocadas pelas cinzas dos vulcões em erupção.

Ou ainda a contaminação nuclear do ar no Japão, originadas de um terremoto, seguido de um Tsunami mortal.

Devastadoras enchentes e transbordamentos de rios podem aniquilar todo o alimento produzidos de uma safra.

Excesso de água destrói tanta quanto sua ausência.

Existem inúmeros lugares no universo que existe o "Clima", a "Água", e até "Alimentos", mas não há "Vida", pois o equilíbrio no "link mortal" é precário ou inexistente.

No próprio Planeta Terra, existem regiões geográficas em que o "link mortal" neutraliza a possibilidade de vida.

As civilizações antigas sabiam e valorizavam a importância do equilíbrio e o bom funcionamento deste "link", pois ofereciam oferendas aos deuses das águas, deuses das florestas, deuses do clima, deuses dos alimentos, e das colheitas.

O "Clima" determina os ventos, a geografia, a qualidade do ar que todos respiramos, da água que bebemos, dos alimentos que consumimos, do progresso, dos preços de tudo que produzimos, das ações nas bolsas de valores, dos títulos dos papéis governamentais, do sucesso ou fracasso nas frentes de todas as batalhas sociais, econômicas, bélicas, culturais e geográficas.

O "Clima" é determinante do sucesso ou fracasso, e é uma das variantes imponderáveis das verdadeiras Forças da Natureza que determinam o futuro ou a extinção de todos os ecossistemas, biodiversidades e meio-ambientes adequados ao florescimento da vida, humana ou não-humana.

Desprezar e minimizar a importância das mudanças climáticas e geológicas atualmente em curso no Planeta Terra, geradoras de desastres ambientais presentes e futuros inimagináveis, é insensatez que ultrapassa todos os limites da racionalidade, que nem os seres viventes mais primitivos são capazes, pois sabem, intuitivamente, que dependem do clima para viver.

As grandes manadas de animais, o roteiro das aves migratórias, o trabalho das formigas, das abelhas, dos peixes, das árvores, o curso dos rios, o ritmo dos ventos, das chuvas, movimentação das geleiras, demonstram claramente a inteligência sensitiva altamente sofisticada da Mãe Natureza, em busca das condições climáticas e geológicas habitáveis e seguras à procriação e evolução de cada espécie.

A continuidade da evolução humana, neste momento, está inteiramente comprometida e dependente da nossa capacidade de reaprender a importância do "Clima" e seus "Links mortais".


RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Curitiba, 21 de junho de 2011 - 18h :55

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