Algumas questões-chaves, para entender e encontrar as respostas, em relação ao impacto das mudanças climáticas, sobre a sobrevivência da espécie humana, e das outras espécies no Planeta Terra.
Os céticos das mudanças climáticas argumentam sempre: as mudanças climáticas são uma constante na história geológica da Terra.
E é verdade, sempre ocorreram extremas e radicais mudanças climáticas e geológicas no passado do nosso Planeta.
O atual processo de mudanças climáticas ainda não está devidamente avaliado e medido, de forma definitiva.
Afinal, as geleiras, estão derretendo rapidamente ou não?
Sobre o derretimento das geleiras: muitas notícias desencontradas, diferentes: uns afirmam que estão em processo acelerado de derretimento, outros afirmam que não.
Não espanta tais divergências, pois sempre foi assim na história da humanidade. Basta citar o exemplo da descoberta da "Terra redonda", ou das teorias "Heliocêntricas", "A questão da Lepra no mundo antigo",ou a "espiritualização das convulsões epléticas".
Outro exemplo clásssico, do nosso tempo é: "O Homem realmente foi à Lua?"
É preciso saber que os cientistas divergem entre sí, por motivos pessoais (vaidades), por motivos financeiros (interesses econômicos), ou simples distorções metodológicas.
Ná dúvida, as fotos comparativas dos Satélites da NASA não deixam dúvidas, sobre o acelerado processo de derretimento das geleiras...
Na dúvida, os boletins emitidos pelo USGS são conclusivos e incontestáveis...
Na dúvida, as águas no Paquistão são suficientes para afogar os incrédulos...
Na dúvida, o calor da Rússia tem temperatura suficiente para cozinhar os neurônios de qualquer cético...
Na dúvida, os terremotos do Haiti, do Chile, e New Zealand, possuem magnitudes suficientes para derrubar qualquer castelo dos céticos...
Qual é o impacto deste acelerado derretimento sobre os oceanos?
Também há divergências, há teorias conflitantes. Alguns afirmam que eleverá significamente o nível dos oceanos, já dilatados pela elevação térmica da atmosfera, outros afirmam que não elevará o nível dos oceanos.
Os cientistas (leia-se: fotos dos satélites da NASA) descobriram:
- a Lua está diminuindo de tamanho...
- o Sol está emitindo partículas desconhecidas...
- o próximo ElNinõ será de proporções nunca registradas...
- o terremoto do Haiti foi provocado por uma fratura geológica desconhecida...
- o terremoto do Chile provocou a abertura de uma fratura colossal, não prevista e nunca vista...
- o Terremoto na New Zealand, na segunda maior cidade, foi originado por uma fratura geológica desconhecida, e desenvolveu-se de forma desconhecida, causando a abertura de uma fenda geológica que rasga todo aquele do Planeta Terra...
- as causas das enchentes no Paquistão, estão, ou não, relacionadas com o calor na Rússia? Ocorreu uma inversão térmica das correntes dos ventos refrigeradores na região?
Os poucos exemplos que estamos mostrando de conflitos e divergências, demonstram, fortemente, sobre os seguintes perigos:
01 - Não existe "A Ciência", um mito difundido na cabeça dos leigos.
O que existe são pesquisadores, especialistas, de culturas e interesses diferentes, que apresentam precários e tímidos relatórios de seus trabalhos, conforme as conveniências econômicas dos patrocinadores.
02 - "A Ciência" é um mito. O que existe, na realidade, são "pequenas janelas", com vidraças ofuscadas pela "má qualidade do vidro", pelas quais suspeitamos do que ocorre lá fora, e, algumas vezes, formulamos teorias sobre o que possa estar ocorrendo.
03 - Todos os avanços científicos sobre o nosso passado geológico e climático, todas as grandes descobertas, foram eivados de suspeitas, de contradições iniciais, só desfeitas décadas, ou séculos posteriores, tendo como exemplos clássicos o conhecimento do nosso sistema solar, e o conhecimento da composição do átomo.
Podemos lembrar das pesquisas sobre a origem e o desenvolvimento do câncer, ou sobre o HIV, que caminham passos lentos, e tropeços constantes.
04 - Fica muito óbvio que nada sabemos sobre as mudanças climáticas: Rítmos - causas - consequências.
05 - A "moderna" humanidade está reagindo diante das mudanças climáticas, da mesma forma que reagiram os residentes da cidade de São Francisco, em 1903, diante de um forte terremoto: desconhecimento e perplexidade total, ou indifernça e incredulidade.
06 - Nosso processo de evolução na avançada pesquisa científica, na compreensão dos fenômenos geológicos e climáticos, é lento, comparado com os avanços tecnológicos-industriais.
07 - Os Engenheiros modernos estão bem mais avançados do que os investigadores climáticos e geológicos.
Neste ponto civilizatório em que nos encontramos, estamos ainda na fase psíquico-infantil: Gostamos dos brinquedos que somos capazes de inventar, ficamos encantados com fotografias, mas nenhuma possibilidade de raciocínio abstrato, ou capacidade de entendimento dos fenômenos, que já naturalmente escapariam da nossa percepção inicial, mesmo psíquico-adulta.
08 - Mas voltando à "Questão Chave", sobre as mudanças climáticas: Que sempre ocorreram é ponto pacífico, basta constatar o nosso passado geológico e climático.
A questão é: nas mudanças anteriores não existiam espécies tecnológicamente dependestes.
- somos uma espécie que dependemos inteiramente da tecnologia, e até que ponto as atuais mudanças podem interferir na nossa mobilidade tecnológica?
Dependemos inteiramente de uma imensa e sofisticada parafernália tecnológica: carrros, elevadores, sinais de trânsito, aparelhagem médica, fábricas, tratores, satélites, foguetes...
Nas mudanças climáticas anteriores, as espécies existentes, dependiam de poucas coisas, bastando uma caverna, um suprimento alimentar acessível, disponível na própria natureza, sem nenhum custo financeiro, e de desnecessário processamento tecnológico.
Nos dias atuais, as mudanças climáticas já estão afentando:
- Estradas
- Pontes
- Elevadores
- Prédios e outras grandes construções artificiais não preparadas
- Comunicações
- Produção de alimentos
- Fornecimento de água potável...
- Condições Sanitárias...
- Meios de tansporte e abastecimentos...
- Segurança pública...
- Infra-estruturas essenciais...
- Economias globalizadas...
- E o principal: grandes aglomerados humanos, inteiramente artificais, em megas-cidades, sem nenhuma capacidade de sobrevivência, mesmo que fosse no meio ambiente estável, ainda mais num ambiente instável e adverso.
As atuais mudanças climáticas, em curso acelerado, já causando imensas tragédias, e outras ainda maiores inevitalmente ocorrerão, se nada for feito em âmbito global, pois a nossa espécie não depende mais das águas dos rios próximos, pois não existem, ou estão contaminados...
As atuais mudanças climáticas estão surprendendo, pois milhões de seres humanos habitam frágeis construções, com material e de forma inadequadas, construidos em encostas instáveis, ou em áreas inundáveis...
Belíssimas construções, de extrema fragilidade estrutural, nos litorais oceânicos...
Coloridos alimentos, produzidos em escalas industriais, de forma industrializadas, não mais adquiridos nas florestas naturais...
A nossa capacidade sobrevicência está inteiramente comprometida, e inteiramente dependente da nossa capacidade tecnológica, que podem ser inteiramente afetadas por mudanças climáticas.
Nas mudanças climáticas anteriores, a economia era primária, não globalizada, e natural, simples, de fácil acesso, dependendo somente das habilidades físicas primárias.
As questões da dependência tecnológica, as megas-cidades, e a super povoação do planeta, em condições inteiramente inadequadas, colocam em risco a sobrevicência da civilização tecnológica, e torna-se a "Questão-Chave" sobre as mudanças climáticas.
Discutir as causas, ou as evidências já constadas, é negar os "fatos", e contra os "fatos", não há argumento que resista.
RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Curitiba, 07 de setembro de 2010 - 10h:39
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