Está formada uma discussão inócua sobre este tema: o aquecimento global é um mito ou uma realidade?
Discutir a realidade ou mito do aquecimento global, é uma discussão de "Jacobinos" sobre o "sexo dos anjos".
Enquanto discutimos a possibilidade da realidade ou mito, milhões de vidas estão sendo perdidas em todo o Planeta Terra.
Enquanto discutimos a realidade ou mito do aquecimento global, milhões de dólares estão sendo jogados fora, que serviriam para matar a fome, cuidar da infra-estrutura das cidades, aplicar na educação e na preservação do meio ambiente.
Verificando os acontecimentos ambientais globais dos últimos 50 anos, não há mais dúvidas sobre a realidade do aquecimento global.
Existem evidências objetivas e evidências subjetivas. Vamos tentar resumir:
Há fortes evidências que o Planeta Marte foi foi fértil, com água e vida vegetal, mas algum acontecimento ainda desconhecido, aqueceu Marte de tal forma, transformando-o no grande deserto de hoje.
Os Satélites da NASA não deixam dúvidas sobre o derretimento das geleiras no Planeta Terra.
As medições do fenômeno El Ninõs não deixam dúvidas sobre o aquecimento global. Havendo uma previsão da NASA que o próximo será de proporções ainda não registradas.
A elevação do nível do mar, em consequência da dilatação das águas oceânicas, conjugada com o derretimento das geleiras, é outro fato incontestável. Inclusive, estamos em busca de apoio e patrocinadores, para fazer o mapeamento e as medições para comprovar o nível da elevação do Oceano Atlântico, no litoral brasileiro.
A elevação do nível de CO2 na atmosfera é outra realidade comprovada, por todos os estudos científicos já realizados.
A elevação da temperatura dos oceanos é outro fato comprovado cientificamente, com pesquisas já realizadas nas regiões árticas, com medições precisas sobre a temperatura do Planeta Terra, por milhares de anos de história geológica. Pesquisas realizadas através das camadas mais profundas do gelo ártico, nas regiões polares.
As correntes térmicas e atmosféricas dos ventos globais estão alteradas e algumas invertidas.
As correntes marítimas profundas e superficiais, estão alteradas, ou ivertidas, modificando todo o sistema de refrigeração e de estabilização térmica do Planeta Terra.
Quem conhece um mínimo de Geologia e Geofísica sabe que o Planeta Terra já passou por vários períodos, cíclicos, de aquecimento global, por diferentes causas.
Quem já assistiu o documentário "Como Nasceu nosso Planeta", quem já assistiu o documentário "Cosmos", todos disponíveis no Youtube, trabalhos científicos, resultantes de pesquisas científicas e de estudos sérios, sabe muito bem que o nosso Planeta Terra é mutante geologicamente, tendo diferentes causas, tais mutações.
A questão principal é que, provavelmente, a ação humana interferiu no processo, acelerando o aquecimento global.
Todas as previsões científicas de transformações climáticas drásticas, e previsões de grandes catástrofes ambientais, para o ano de 2100, já estão acorrendo neste momento, e estamos ainda em 2010.
Enquanto o Mundo suspeitava do pessimismo e exageros dos cientistas climáticos, agora é constatado que foram otimistas.
Os últimos acontecimentos climáticos no Paquistão, na Russia, em Portugal, na Espanha, no Brasil, na Coréia, na China, e as proporções do Furacão Earl, e a notícia de hoje sobre outra forte onda de calor no Japão, não deixam mais nenhuma dúvida.
A ação humana não é a única responsável, existem fatores cíclicos de tranformações do nosso Planeta Terra, que acontece em todo o Universo, em todas as Galáxias, com todas as Estrelas e seus Satélites naturais, mas que a nossa ação está interferindo e acelerando o processo de mudanças, não há mais dúvidas.
Neste momento só resta a chance de trabalhar para diminuir a aceleração, e prevenir as tagédias ambientais, antes que seja tarde.
Prevenir com ações objetivas, urgentes e eficientes, nos planos estratégicos de Defesa Civil, planejamento urbano, remanejamentos em áreas de riscos, recursos financeiros para situações de emergências, preparação técnica de pessoal, medicamentos e abrigos de emergências,são algumas das muitas medidas que precisam ser adotadas.
Precisamos investir rapidamente nas pesquisas, nos monitoramentos e acompanhamentos das mudanças climáticas.
As mudanças climáticas interferem na rotação da Terra?
As mudanças climáticas alteram as correntes magnéticas que protegem o Planeta Terra?
Quais as consequências da diminuição do tamanho da Lua?
O mais forte El Ninõs, que está chegando, já está aquecendo ainda mais as águas oceânicas, há interferência na movimentação das placas tectônicas?
Furacões de fortes intensidades aumentam a movimentação tectônica?
Aquecimento global interfere na inversão magnética do Planeta Terra?
A oxidação das águas oceânicas super-dimensionam o aquecimento global?
Quais as consequências da diminuição das camadas atmosféricas?
Os gases de Metano liberados em grandes proporções, pela movimentação tectônica, provocam quais consequências no processo de acelaração climática?
O aquecimento global interfere na erupção de vulcões inativos?
O quê está acontecendo na falha de San Andres, em consequência do aquecimento global?
Quais as consequências do aquecimento global, para o o super-vulcão yellowstone?
Quais as consequências do aumento da atividade sísmica nas Fossas Marianas?
As mudanças climáticas abruptas, conjugado com a alteração do tamanho da Lua, interferem na nossa rota de translação em relação ao Sol?
As mudanças climáticas podem interferir na alteração do eixo magnético da Terra, quais as possíveis consequências?
Urgência e eficiência, em busca das respostas para estas, e outras questões científicas, é que garantirão a sobrevivência da nossa espécie.
RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Curitiba, 02 de setembro de 2010 - 09h:52
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