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O Feitiço contra o Feiticeiro: A Economia Globalizada transformou-se num campo de batalhas injustas, promovendo grandes crueldades sociais, econômicas e políticas, criando aberrações e abismos de desigualdades entre ricos e pobres.
A Economia globalizada, por um longo período enfeitiçou o mundo, mas chegou o momento que o fascínio acabou, e o Feitiço virou contra o Feiticeiro.
Formação de monopólios e cartéis econômicos não é empreendedorismo.
As guerras econômicas e os índices de movimentação financeira nas bolsas de valores globalizadas só aprofundam os abismos econômicos e sociais.
Guerras econômicas só aumentam os ódios, gerando uma única saída aos derrotados: o terrorismo econômico, político e social.
A Economia Globalizada só subsistiu e prosperou enquanto explorava os recursos humanos e da Mãe Natureza disponíveis, abusou da ignorância dos operários explorados econômicamente, violou os direitos trabalhistas e humanos mais elementares, formando cartéis e monopólios desonestos, abusivos, destruindo todos os recursos naturais.
Mas, hoje, os recursos naturais estão esgotados:
Os rios secaram...
Os Oceanos estão contaminados e consequentemente improdutivos.
As florestas acabaram...
Os alimentos naturais acabaram, e as lavouras de produtos agrícolas dependem de petróleo, gasolina, eletricidade e outras tecnologias sensíveis e vulneráveis às mudanças climáticas.
O Progresso (concentração de riquezas mal distribuídas) deixou de ser um sonho, transformando-se num terrível pesadelo global.
O Progresso Econômico concentrou todo o poder nas mãos de grandes conglomerados de intenções e práticas desonestas e abusivas socialmente.
As matérias primas que alimentaram e sustentaram o "Sonho Econômico" acabaram: Ferro, Níquel, Petróleo, Água, Florestas, Rios, Chumbo, Carvão, e tantos outros derivados do petróleo.
A Globalização acabou com a ignorância dos trabalhadores escravos econômicos, que hoje exigem seus direitos humanos e trabalhistas mínimos.
As Guerras Econômicas não silenciam os derrotados.
O sucesso econômico não é mais a garantia de felicidade pessoal e segurança social.
As linhas de montagem denunciadas por Charlie Chaplin destruíram o amor próprio, o patriotismo, a civilidade, aumentando as desigualdades sociais.
A Economia globalizada, que foi a base garantidora do progresso do mundo moderno globalizado, transformou-se num pesadelo, ao destruir os sonhos de liberdade, igualdade e fraternidade entre os povos.
Enquanto existiu riquezas naturais disponíveis à exploração econômica exaustiva, a Economia encantou à todos, com a promessa de realização de um sonho de riquezas.
Mas, o fim das riquezas naturais demonstrou, claramente, que não existe perspectivas de um futuro seguro para a humanidade.
Acabou o Feitiço.
A Economia moderna está arruinada.
A concorrência predatória e abusivamente gananciosa destruiu todas as riquezas naturais do Planeta Terra.
A questão agora, para salvar-se a si mesmo, não e mais "quem pode ganhar mais", mas sim, de "quem pode distribuir mais", para conseguir sobreviver, garantindo o futuro seguro da humanidade.
A concentração de riquezas não ajudou a melhorar o mundo globalizado, mas num efeito reverso, criou abismos econômicos-sociais-políticos-ideológicos intransponíveis.
O "sonho de prosperidade econômica" acabou, só existe a possibilidade de sucessivos pesadelos para as próximas noites.
O mundo futuro precisa de florestas preservadas, rios despoluídos, oceanos limpos, alimentos naturais saudáveis, ecossistemas, biodiversidades e meio-ambientes preservados.
As armas predatórias utilizadas nas guerras econômicas não foram garantidoras de paz, prosperidade e segurança, só potencializarão as diferenças, gerando mais ódio aos derrotados sedento de vinganças.
As grandes necessidades prioritárias do mundo de hoje, pós globalizado, não é mais a de aumentar as riquezas pessoais, concentradoras e monopolizadas, mas sim a necessidade urgente a de distribuir as riquezas, eliminando as desigualdades sociais e econômicas abissais, criadas pelo "feitiço econômico" patrocinado pela Revoluções Industrial e Tecnológica.
As grandes riquezas do mundo de hoje são os elementos basicamente vitais à preservação da vida, não só a humana, mas a de todas as espécies:
Rios, Florestas, Oceanos, Geleiras, Clima, Plantações de alimentos...
A Globalização da Economia gerou monstruosidades aterrorizantes e inimagináveis:
A urgência de defender os direitos humanos violados pela economia...
Despertou a consciência humana para a necessidade de preservar os recursos naturais do Planeta Terra...
Eliminar, ou diminuir, minimamente, as diferenças sociais e e econômicas entre todos os povos...
Descobriu-se, com o fenômeno da globalização da informação, que o mundo não tem dono, castas privilegiadas, direitos exclusivos, divindades hereditárias, portadores de mandatos intocáveis...
A Globalização da Economia desnudou igualmente a fome globalizada, a miséria globalizada, o abandono social globalizado, as injustiças globalizadas, as violações trabalhistas e humanas globalizadas, a destruição do planeta globalizada, os cartéis e monopólios globalizados, as injustiças globalizadas, a corrupção e as demagogias globalizadas...
O que antes, supunha-se ocasional, pontual, escondido, secreto, camuflado, disfarçado, individual, hoje sabemos ser a prática globalizada, orquestrada por interesses econômicos centralizados, conectados globalmente...
A Globalização da Economia, geradora da globalização da informação, revelou e denunciou globalmente os crimes praticados contra a Natureza, contra a Humanidade, contra o futuro das próximas gerações.
Os barbarismos humanos, atrocidades, bestialidades, aberrações também estão globalizados e exigem respostas urgentes e eficientes, igualmente globalizadas.
O que antes imaginávamos ser exceções, descobrimos hoje que é uma prática generalizada de genocídios em série contra as futuras e presentes gerações de desprotegidos econômicos.
Extremamente paradoxal, mas a Globalização da Economia, Mãe da Globalização da Informação, exige uma única solução: A Globalização de práticas justas, honestas, individualizadas, em benefício e proteção de todas as formas de vida e diferentes ambientes naturais, contra as praticas predatórias e autofágicas de uma espécie que caminha para a iminente autodestruição.
Dia da Terra
Brasil, Curitiba, 30 de junho de 2013
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