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sábado, 14 de agosto de 2010

Os ambientalistas são "Eco-chatos"?

Um jornalista conceituado no Brasil, esta semana, no twitter, chamou os ambientalistas de "eco-chatos".

E concordo com ele, todos os ecologistas e ambientalistas são uns chatos, mas sabem por quê? Porque falam coisas que não queremos ouvir!

O "Homo Sapiens",em toda sua história registrada, nunca gostou de ouvir o que desagrada.

Os Reis da antiquidade só consultavam os feiticeiros, e profetas, que previam a vitória nas batalhas.

Até na Bíblia há o registro de um profeta que foi morto por ter previsto a derrota do Rei, na batalha a ser travada.

Os ambientalistas são uns chatos, pelo mesmo motivo que os médicos também são uns chatos.

Médicos falam de doenças e advertem os pacientes sobre os erros alimentares, e por esta razão, são chatos.

As autoridades de trânsito são chatas, quando advertem e aplicam multaS na nossa imbecilidade no trânsito.

Papai e mamãe também também são chatos, quando advertem nossos maus caminhos, no início da vida.

A mitologia da nossa espécie humana relata o drama de uma bruxa, que quebrou o espelho, porque não refletia sua beleza, mas sim o quanto era feia.

"espelho meu, espelho meu, há alguém mais bonita do que eu?".

Os ambientalistas e os ecologistas estão avisando, alertando, sobre os desastres ambientais que estão ocorrendo em grande escala, e de forma simultânea.

A ONU, e os demais organismos de atendimento de socorro internacionais, Cruz Vermelha, Médicos sem Fronteiras, enfim, todos os órgãos e organismos já estão no limite de saturação de capacidade de atendimento emergencial.

Temos um desastre ambiental de grandes proporções, ainda não atendido satisfatóriamente, no Haiti, ocasionado por uma fratura tectônica que era desconhecida, segundo revelaram os especialistas, esta semana.

Temos uma enchente catástrofica, e com consequências colossais no Paquistão. E a chuva continua caindo lá, e outras iguais acontecerão em outras partes do Mundo, em consequência das mudanças climáticas.

Temos um desastre ambiental de grandes proporções na Rússia, de forma inédita, nunca visto, que acontecerá, em breve, em Paris, Londres, Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Iorque, ou qualquer outra grande metrópole do Planeta Terra.

Temos uma quantidade e uma frequência de incêndios florestais nunca registrado, em Portugal, no Brasil e na Espanha,para não falar da Grécia, Austrália e Califórnia.

Depois que comecei a investigar os fenômenos climáticos, descobri que a frequência e a intensidade dos terremotos, está diretamente ralacionado com as temperaturas ambientais de cada eco-sistema.

Saiba que descobri que a USGS monitora as temperaturas das diferentes regiões da Europa, e do Continete Americano, para poder avisar as possibilidades de Furacões e terremotos violentos.

E destas chatices que os ambientalistas e os ecologistas estão avisando, sempre com base em fatos reais, acontecidos, medições, comparações,pesquisas, e estudos científicos não divulgados pela Mídia Oficial, que não divulga, por razões econômicas, para não ser considerada chata pela opinião pública.

A Mídia Oficial não divulga estas chatices todas porque é financiada pelo poderio-econômico, que promove tais desastres, e faz espetáculos de "pão e circo", para distrair as grandes manadas de "gados-humanos", que perambulam em nossos grandes cemitérios urbanos, construidos para saciar a voracidade dos interesses particulares e inconfessáveis.

O desastre ambiental do Golfo do México é um clássico exemplo da nossa chatice e aborrecida conversa.

Outros desastres ainda maiores estarão ocorrendo em diferentes regiões do Planeta Terra, todos em consequência das mudanças climáticas, basta verificar a nossa ignorância, indiferença,desconhecimento total, sobre os perigos da elevação do nível dos oceanos.

Imaginem... se as grandes construtoras, hotéis, toda a indústria e comércio que explora o turismo nas orlas marítimas querem ouvir os ambientalistas e ecologistas falarem de "elevação do nível do Mar"!?

As pessoas, em geral, só ouvem o que querem ouvir, desde que seja palavras agradáveis.

Ninguém gosta de ouvir coisas que aborrecem.

RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Curitiba, 14 de agosto de 2010 - 08h:50

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