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quarta-feira, 16 de março de 2011

Japão Tectônico e Nuclear

687 terremotos em 7 dias, a maioria de intensidade acima da média histórica, é forte indício que eventos geológicos colossais, com consequências desconhecidas, estão em curso nas frágeis ilhas japonesas, encrustadas sobre quatro placas tectônicas.

Não há dúvidas que eventos geológicos colossais estão em curso naquela região, basta analisar os artigos postados no Twitter, abaixo relacionados.

RT @SBSNews What's the link between all these #earthquakes? http://bit.ly/flhf6M

Tokyo at risk from massive aftershock, expert says (w/ Video) http://t.co/M8kdbwv via @TopicfireNews

@GeoInstitute @geoblogfeed: From a geological perspective, what is surprising about the Sendai Earthquake? http://ht.ly/4fiRO

As frágeis ilhas japonesas estão geograficamente situadas numa região de grande instabilidade e diferentes fenômenos geológicos, ainda desconhecidos pela ciência moderna.
Uma fissura geológica denominada de "subducção" , é ao mais mortífera modelo de falha conhecida, pois consiste de uma placa tectônica sobrepor-se sobre outra diferente placa.

Quando ocorre um terremoto na magnitude do que acaba de ocorrer no Japão, 8.9, significa que uma placa cedeu sob outra, que passam a ser pressionadas, as duas, em convergências antagônicas, verticalmente, sendo que em seguida existem duas possibilidades geológicas:

1- A que situa-se na parte superior, sob forte pressão, articula um arco retesado, que em seguida explode sobre a placa que a empurra no plano inferior.

2- Nenhuma das duas cede ou acomoda-se, provocando uma explosão das duas placas, no ponto de fissura menos resistente.

Provavelmente ocorrerá esta liberação de energia colossal naquela região, com consequências geológicas desconhecidas, e portanto, imprevisíveis.

Em algum momento geológico, numa escala de milhares de anos, o território japonês terá o mesmo destino da mitológica Atlântida, pois por tratar-se de ilhas surgidas sobre o ponto de encontro de quatro diferentes placas tectônicas , um grande Tsunami destruirá toda aquela região, e as ilhas desaparecerão, sendo sugadas ou pulverizadas no confronto geográfico das placas tectônicas.

687 terremotos em 7 dias, na mesma região, todos de média e forte intensidade, numa frequência alucinante, é algo inteiramente inusitado, desconhecido e inimaginável na história moderna, que faz pensar, temer e serve de alerta geológico.

Não bastasse este sombrio presságio geológico, a crise nuclear mostra a fragilidade da tecnologia humana, diante das forças da natureza.

É evidente, que as autoridades japonesas não dizem a verdade à população, talvez nem mesmo possam dizer, que algo muito grave já ocorreu nas usinas nucleares, pois as fotos das várias explosões, em diferentes reatores, não deixam dúvidas.

É um cenário de perigo sob os dois aspectos: geológico e nuclear.

A sucessão de terremotos que estão ocorrendo nos últimos sete dias, no rítmo e na intensidade alucinante, não permitem um trabalho eficiente de controle das usinas, e ainda existe o perigo de outro forte terremoto explodir de vez as usinas já seriamente destruídas, e outras ainda intactas.

É muito grave o cenário verificado no Japão tectônico e nuclear, de inimagináveis soluções, se é que ainda são possíveis e factíveis.

RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Curitiba, 16 de março de 2011 - 21h:55

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