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Ocorreu no Japão seis grandes e terríveis tragédias simultâneas, provocadas por Imperícia, Negligência, Imprudência e Dolo, todas tipificadas com "Culpa" e, também, com "Dolo".
- Primeira grande tragédia: Falta de gerenciamento de risco.
Nas 24 horas que antecederam o terremoto do dia 11 de março, de magnitude 8.9, os boletins da USGS davam fortes indícios que algo de diferente estava para acontecer, pois a frequência e a intensidade de terremotos era muito alta naquela região.
Faltou gerenciamento de risco, numa área de grande atividade tectônica, não houve alertas à população e a evacuação das áreas de risco iminente.
No Twitter @ruisaldanha, retransmitiamos todos os terremotos, repetidos várias vezes, com a intenção de alertar sobre as probalidades do que estaria para acontecer.
Não adianta emitir alertas por televisão ou telefones celulares, depois de já ocorrido o terremoto, a prevenção tem que acontecer antes.
- Segunda grande tragédia: Um terremoto avassalador.
Todos sabiam que aconteceria, a qualquer momento, bastava acreditar nos indícios, e no histórico geológico daquela região.
Terceira grande tragédia: Um Tsunami devastador.
Que ceifou a vida de mais de 20.000 pessoas, sem que um alerta tenha sido emitido de forma preventiva e eficiente.
- Quarta grande tragédia: Sentimento de auto-suficiência tecnológica irreal.
O Mundo todo acreditava na propaganda governamental de que o Japão estava suficientemente preparado para enfrentar grandes terremotos, sem perdas significativas de vidas.
Não passava de ufanismo fanático e exagerado, diante da pequenez do homem, diante das forças da Mãe Natureza.
- Quinta grande tragédia: Falta de gerenciamento de risco na construção das Usinas Nucleares.
- Sexta grande tragédia: Omissão de socorro.
A catástrofe nuclear que ocorre no Japão é o mais grave de todos os desastres, pois os anteriores foram resultados provenientes de imperícia, imprudência e negligência, mas a atual "omissão de socorros" é proveniente de "Crime-Doloso" (com a intenção de matar).
As autoridades japoneses, com certeza, já sabem que ocorreu vazamento de material radiotativo em níveis insuportáveis à saúde humana, mas insistem em não divulgar os verdadeiros números da radiação letal.
Insistem ainda em afirmar que níveis de radiação nuclear, comprovados, de mais de três mil acima que o nível aceitável, não afetam à saúde humana.
As autoridades japonesas insistem em não emitir um alerta, que já não é mais preventivo, mas sim um alerta humanitário, ao seu próprio povo, no sentido de aumentar o nível de exclusão geográfico necessário, para proteger a vida de seus cidadãos.
Isto é crime doloso, com intenção, premeditado.
RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Curitiba, 30 de março de 2011 - 21h:44
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