Mudanças do clima: as mais pessimistas previsões de ontem, já
viraram a terrível realidade de hoje.
Todas as mais pessimistas previsões possíveis, em
conseqüência das catastróficas mudanças do clima para amanhã, já são realidade
hoje.
Infelizmente nada fizemos para minimizar as conseqüências,
e, ao contrário do que deveríamos ter feito, intensificamos e aumentamos
geometricamente nossas ações criminosas destruidoras de todos os meios
ambientes naturais.
Um fato é incontestável: A estúpida espécie humana destruiu
de forma irresponsável e criminosa o meio ambiente natural do Planeta Terra.
Todos sabemos que as mudanças do clima e da geologia no
planeta terra são cíclicas, mas todos insistem em ignorar que nas mega mudanças
ocorridas no passado geológico e climático da terra, nós, os humanos, não
estávamos aqui.
Mas aterroriza, e é tremendamente significativo, na realidade de hoje, as diárias e trágicas conseqüências, previstas para o
futuro,que já estão ocorrendo agora,
globalmente.
E o que é pior, e que todos ignoram, estão indiferentes, ou fingem
não acreditar, é que as colossais forças naturais em colapso possuem uma
capacidade de destruição avassaladora.
As mudanças do clima e da geologia, atualmente em curso em
toda a Terra, provocarão desastres naturais sem precedentes, nas debilitadas,
carentes, sensíveis e vulneráveis áreas de risco, dependentes e
interdependentes economicamente, metrópoles e regiões urbanas da Terra, com uma
força, intensidade e resultados desconhecidos.
E o que fizemos?
Nada, absolutamente nada, para evitar o aumento da emissão de CO².
Falharam e foram inócuas, todas as tentativas da ONU de
conscientizar, mobilizar, e demonstrar a urgência da necessidade de agir de
forma urgente e eficiente.
Os interesses pessoais, individualizados e econômicos, prevaleceram e venceram os desprotegidos e
ignorados interesses coletivos, sociais, humanísticos, protetores e
garantidores do futuro das próximas gerações.
Nada fizemos para despoluir oceanos e rios.
Nada fizemos para proteger as poucas espécies ameaçadas de extinção,
que foram dizimadas pelos múltiplos processos de industrialização empreendidas
pela espécie humana nos séculos passados.
Nada fizemos para proteger nossas últimas e poucas florestas
que restaram da devastação a que foram submetidas, na busca irracional de
madeira para diferentes fins industriais e comerciais.
Nenhum esforço sério e eficiente foi realizado para mudar
nossas matrizes fornecedoras de energias.
Criminosa e irresponsavelmente insistimos, ainda agora, em
queimar gases nocivos ao meio ambiente.
Não foi executada nenhuma ação séria e responsável para
evitar o total derretimento das geleiras, a principal fonte de regulação da
estabilidade das temperaturas em todo o planeta Terra.
Cidades foram construídas
em perigosas áreas de risco iminente.
As fontes de água potável foram desperdiçadas e destruídas.
Uma quantidade astronômica de gás metano está sendo liberada
na atmosfera, com inevitáveis e imediatas conseqüências, e que não somos
capazes de imaginar as tragédias que advirão, em breve, sobre nosso todos nós.
Incêndios florestais e industriais, tráfego intenso de
veículos motores, terrestres, marítimos e aéreos, despejando milhões, bilhões
de gases poluentes na atmosfera, por minutos, diariamente.
Produção e comercialização de produtos químicos venenosos ao
meio ambiente, com o fim de acelerar o aumento da capacidade de produção, redução de tempo necessário para o
reabastecimento e a conservação de alimentos necessários para alimentar uma
densidade irracional de habitantes no planeta.
Impermeabilização dos solos urbanos de forma desnecessária e
aleatória, com o único objetivo de especulação imobiliária e financeira
pessoais.
Injusta e criminosa distribuição e administração das
riquezas naturais de forma auto-sustentável, visando exclusivamente o
enriquecimento de uns poucos, em detrimento de uma maioria abandonada e
condenada à própria sorte.
Fabricação e utilização de armas de guerras altamente
poluentes e destruidoras dos meios ambientes, faunas, floras e ecossistemas
sensíveis e frágeis, necessitados de cuidados especiais que garantissem suas
preservações, mas que foram, e são destruídos, diariamente.
Abandono e destruição criminosa de todas as espécies vivas
naturais,
Indiferença e incredulidade diante de todas advertências que
foram emitidas sobre as trágicas conseqüências que poderiam acontecer em face
da ação predatória dos humanos contra a Mãe Natureza.
Foram ignorados todos os insistentes avisos, apelos,
advertências e previsões.
Reuniões, congressos, palestras, painéis, acordos,
comissões, teleconferências, livros, revistas, seriados na televisão, estudos,
documentários, enfim, todas as formas e meios de comunicação foram utilizados,
por meia dúzias de pessoas conscientes sobre o perigo que ameaçava a
sobrevivência da nossa espécie na Terra, mas todo o esforço e horas de
trabalhos foi em vão, ninguém prestou a devida e necessária atenção, e nada foi
feito de forma urgente e eficiente para evitar o pior, que não vai acontecer,
mas que já está acontecendo.
Os ambientalistas foram ridicularizados e desacreditados em
suas previsões e nas emissões de sucessivos e urgentes alertas sobre a
necessidade de agir em defesa do meio ambiente.
COP21 terminou, com
resultados muito abaixo de todas as expectativas esperadas, de forma
lamentável, triste e melancólica.
Apesar de todos os
fatos e realidades relatados diariamente, a espécie humana mais uma vez foi
incapaz de demonstrar e comprovar a falácia da suposta racionalidade humana.
Inicia-se um novo ano: 2016 chegou.
2014 foi um ano terrível e catastrófico, batendo todos os
recordes de desastres naturais com graves e severas conseqüências.
2015 foi significativamente pior do que 2014.
E em 2016 , com certeza matemática absoluta, seremos vítimas
e agentes causadores de desastres naturais de magnitude ainda mais severos, com
base em todos os conhecimentos científicos que conhecemos, em função das desconhecidas e imprevisíveis conexões entre o
clima e a geologia do Planeta Terra.
Foi mais uma tentativa frustrada, diante do fracasso da COP21, de produzir,
determinar e exigir ações urgentes e efetivas de proteções ambientais
indispensáveis, garantidoras de um mínimo de esperança para as futuras
gerações, estamos confrontados com uma macabra e insofismável certeza: Nós, os
humanos, não somos racionais, somos a mais malévola e irracional dentre todas
as espécies que já habitaram nosso planeta.
Infeliz 2016!
2016 será mais um ano trágico.
E o pior ainda está por vir.
Nada mudou, continuamos firmes, decididos e determinados em
acelerar o processo de auto destruição global.
Todos insistem em ignorar que a fome, a sede e a ausência de uma habitação
segura, foram e continuam sendo agentes causadores de várias grandes
extinções, de diferentes espécies que já habitaram a Terra ao longo do nosso
passado geológico e do clima.
Dia da Terra.
Brasil, Curitiba, 07 de dezembro de 2015.
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