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sábado, 26 de outubro de 2013

Mudanças Climáticas e o Aquecimento Global: Ainda é possível alguma ação global?

Imagem Google

Existe o tempo necessário para agir preventivamente, diante do perigo que paira sobre os grandes centros urbanos?

Acreditamos que não há tempo para ação eficiente, e o comportamento das autoridades governamentais da Rússia, em mandar prender os ativistas do Greenpeace é emblemático, pois comprova a indiferença globalizada diante das consequências possíveis e irreversíveis diante aquecimento global.

A exploração do petróleo em águas oceânicas profundas é um exemplo típico de que não existe a menor possibilidade de evitar as catastróficas consequências climáticas para os grandes centros urbanos.

Mas não é possível nenhuma ação?

Com um pouco de boa vontade, ainda não existente, poderíamos tomar algumas medidas paliativas, que não evitarão os desastres, mas poderiam diminuir as consequências.

A implantação de sistemas de alertas globais eficientes...

Evacuação das áreas diante de riscos iminentes...

Formação e adequação de equipes de pronto atendimento em áreas densamente povoadas...

Mudanças estruturais governamentais, com o objetivo de mudar a filosofia do estabelecimento de novas políticas públicas ambientais, criando e preservando meios ambientes mais seguros.

Mas, a realidade é que tais mudanças e ações só seriam possíveis diante de um forte movimento global de mobilização, o que parece impossível, diante da pressão dos poderosos interesses econômicos, escondidos atrás da máscara perversa do crescimento econômico.

As grandes potências econômicas e militares do mundo também não estão interessadas em educação, conscientização, educação e mobilização, visando a preservação do meio ambiente, pois as mudanças governamentais e econômicas necessárias à preservação do meio ambiente confrontam interesses abusivos e invasivos interesses geopolíticos.

Tudo indica que as consequências serão mais dramáticas para as populações mais vulneráveis economicamente, nas áreas densamente povoadas, em conhecidas áreas de riscos iminentes.

A humanidade que nunca aprendeu pacificar as relações políticas e econômicas internacionais, não saberia, neste momento, administrar eficientemente as ações necessárias para evitar grandes catástrofes humanitárias em consequência de grandes e desconhecidos desastres naturais.

As guerras, revoluções, roubos, assassinatos, caos no trânsito urbano, uso de drogas ilícitas e perigosas, terrorismo, corrupção, ataques suicidas, preconceitos religiosos e étnicos, dissolução dos laços familiares fraternais, enfim, todo o quadro de agravamento dos conflitos sociais demonstram claramente a nossa incapacidade de enfrentar uma situação muito mais grave diante das mudanças climáticas e suas catastróficas consequências para os grandes centros urbanos super povoados.

As grandes cidades de todos os continentes já estão sendo severamente açoitadas, o número de vítimas fatais já é incalculável, os danos e prejuízos econômicos são irreversíveis, o que agravará ainda mais as crises econômicas, mas a incapacidade de ação massiva, globalmente, é evidente diante da inércia, negligência, imperícia e imprudência das autoridades governamentais, basta citar como exemplo o que ainda está acontecendo em Fukushima, no Japão, depois de um forte terremoto e  tsunami devastador.

Outro exemplo de nossa falta de vontade em agir globalmente com eficiência é o terremoto no Haiti. 

Todos sabem onde acontecerão os próximos grandes desastres naturais, os sinais e alertas da natureza são evidentes e inequívocos, mas todos fingem não perceber, pois ninguém quer enfrentar a dura realidade que aproxima-se numa velocidade não prevista por nenhum cientista.

As consequências estruturais no Japão, depois do terremoto seguindo de tsunami, ou no Haiti, demonstram a fragilidade de nossas áreas litorâneas, portos, estradas, usinas nucleares, grandes reservatórios de água, sistema de abastecimento de eletricidade, segurança, hospitais, medicamentos, aeroportos, trânsito urbano de veículos, alimentação, e outros...

Os terremotos estão acontecendo numa velocidade e intensidade vertiginosa, fazendo suspeitar que, a qualquer momento, as placas tectônicas provocarão uma fratura de grandes proporções no manto de proteção da Terra; os vulcões estão despertando; os oceanos elevando-se acima dos níveis previstos, comprometendo o amanhã de todas as cidades litorâneas; as geleiras derretendo numa escala sem registro histórico precedente; a quantidade de gás metano e CO2 na atmosfera faz imaginar que tudo vai incendiar, repentinamente, a qualquer momento; enchentes devastadoras, incêndios florestais fora de controle, oxidação dos oceanos; populações urbanas total e perigosamente dependentes de estruturas governamentais não existentes,  ineficientes, ou despreparadas para enfrentar grandes eventos climáticos e geológicos de proporções desconhecidas.

Não é necessário nenhum poder profético sobrenatural para saber, desde já, o que acontecerá nos próximos dias, semanas, talvez, alguns meses, no máximo.

Será trágico, terrível, só nos restará  cremar os mortos, caso seja possível,  tentar sobreviver ao caos social, econômico, político, sanitário, alimentar e estrutural que dominará o cenário internacional.

Dia da Terra
26 de outubro de 2013 - 21h:17m

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