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domingo, 13 de junho de 2010

Golfo do México: Cenário de Destruição Planetária

O derramamento do óleo, no Golfo do México, é pior cenário de destruição já registrado na História da Humanidade, pois trata-se de uma destruição do que não pode ser reconstruido pelo Homem.

O óleo no Golfo do México está contaminando e destruindo uma riqueza e um patrimônio que o homem não tem poder de construir ou reconstruir.

Um terremoto,de maior magnitude que seja, destrói prédios que podem ser reconstruidos.
Destrói estradas, instalações industriais e outros tipos, mas todos podem ser reconstruidos.
Mesmo a perda de vidas humanas podem ser reconstruidas.

Mas o derramamento do óleo, de forma descontrolada e de proporções ainda desconhecidas, estão ocasionando as seguintes alterações, com consequências de alterações irreversíveis:

- Oxidação dos Oceanos, que estão interligados;

- Alteração química do solo e das águas, com consequências desconhecidas do homem;
- Alteração térmica das águas , com consequências desconhecidas;

- A alteração térmica das águas provoca a alteração térmica da atmosfera, em proporções ainda desconhecidas;

- Alteração química das águas oceânicas e da atmosfera, que num efeito cascata, provoca a alteração geofísica do solo e da própria água;

- As alterações térmicas, químicas e físicas, todas em proporções descontroladas, provocão reações geológicas ainda desconhecidas;

A destruição da fauna, da flora, dos meios ambientes naturais, dos Ecosistemas planetários, é algo que não poderemos reconstruir.

Juntando todas as peças do quebra-cabeça geológico, físico, químico, físico, econômico e social, é evidente que estamos diante de um cenário sem precedentes na história da raça humana, com consequências trágicas, e a indiferença permanece por parte de governos e demais ógãos, instituições e iniciativa privada.

A questão do derramaneto do óleo no golfo do México não é mais um problema da BP, mas sim um problema de toda a humanidade, se é que está interessada no futuro da própria espécie.

O Presidente Obama e a opinião pública norte-americana estão cometendo um erro mais grave ainda, o de ficar cobrando soluções imediatas da BP.

A BP já demostrou claramente que não tem condições técnicas de sanar o problema, esconde os dados, manipula informações, enquanto o petróleo continua sendo derramado em proporções ainda desconhecidas. Os últimos números divulgados falam em 40.000 litros diários.

Há evidências sérias que é urgente uma ação global, pois a questão do petróleo tornou-se uma questão de segurança global, mais ameaçadora do que o da energia nuclear.

Este derramamento do óleo, no Golfo do México, além das questões já elencadas acima, tem implicações e consequências na alimentação oriunda do mar, terá implicações na área de saúde, além de implicações econômicas e de trabalho dos pescadores.

Junto com a liberação do petróleo, existe a liberação dos gáses que estão sendo absorvidos e propagados na atmosfera.

Enfim, é necessário uma ação conjunta, globalizada, envolvendo todas as Nações, Técnicos especializados, populações costeiras, Forças Armadas, Institutos Ambientais, Mídia, enfim, a mobilização geral de todo o Planeta Terra, pois esta contaminação dos Oceanos interligados, é uma ameaça planetária, e exatamente hoje, dia 13 de junho de 2010, completa 55 dias de indiferença e incompetência na solução do problema mais sério que a raça humana já enfrentou.


RUI SANTOS DE SOUZA
13 de junho de 2010 - 10h:11 - Curitiba - Brasil

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