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Não existe nenhum motivo para espanto, não é motivo de surpresa, os fenômenos do clima de hoje.
Mudanças do clima sempre ocorreram na história do Planeta Terra.
Já ocorreram 5 grandes extinções de vida na Terra em consequência de mudanças do clima e geológicas.
Por quê então a preocupação com a mudança do clima de nossos dias atuais?
No passado não havia megas centros urbanos super povoados.
Para simplificar vamos usar São Paulo como exemplo:
Há 10 mil anos atrás, se faltasse água em São Paulo, não provocaria nenhum impacto no Brasil, na América do Sul, ou no Mundo.
Afetaria, apenas, uma pequena população rural, isolada, sem nenhuma conexão com o mundo além fronteira de um rápido olhar...
A possibilidade de faltar água em São Paulo, hoje, com uma população de quase vinte milhões de pessoas, provocaria um êxodo urbano de proporções bíblicas, com dramáticas consequências na economia do Brasil.
Uma dramática situação provocada por mudança do clima em São Paulo, tem um alto potencial de propagação por todo o Brasil, com reflexos na economia globalizada de nossos dias.
As grandes cidades do mundo estão super povoadas.
A população global já ultrapassou sete bilhões de pessoas, e se já é difícil administrar a segurança, alimentação, proteção, educação, saúde, em condições normais,imaginem com situações de eventos extremos no clima, com consequências geológicas.
Você pode imaginar o caos apocalíptico que ocorreria em condições de absoluta excepcionalidade e completamente fora de controle?
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As populações urbanas são dramaticamente frágeis, dependem de tudo e não possuem nenhuma capacidade de auto-sustentação, nenhuma autonomia, mesmo dentro das condições consideradas normais.
Quais as inimagináveis consequência, para o Brasil, para todo o Continente Sul Americano, e para o mundo, quando, nas próximas horas, ou minutos, explodir um evento do clima, ou geológico, de grande magnitude, em qualquer uma das grandes metrópoles do mundo?
As fragilizadas populações urbanas dependem de energia elétrica, água, alimentação já processada, computadores, sinalização de trânsito, hospitais, escolas, presídios, bombeiros, combustíveis, medicamentos, polícia, serviços especializados, economia globalizada, prestação de serviços básicos e essenciais, enfim, há uma dependência total de tudo, vindo de outras áreas e fontes.
Qualquer fenômeno do clima, ou geológico, que interrompa os meios de comunicação, transportes em geral, fornecimentos de produtos básicos, trabalho, comércio, industrias, segurança pública, desencadeará uma sequência de eventos sociais, econômicos, de graves consequências em efeito cascata globalizado.
Não há nenhuma novidade, surpresa, ou mentira, nas mudanças geológicas e do clima de ontem, hoje, ou amanhã, sempre existiram, fazem parte da história da Terra, mas não existiam megas aglomerados de populações urbanas totalmente vulneráveis.
Aí está a diferença, é urgente uma forte necessidade de conscientização, preocupação e ações de prevenções rápidas e eficientes.
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Londres já foi inundada no passado.
Já ocorreu falta de energia elétrica em Nova York no passado.
Gênova já foi afetada por enchentes muitas vezes.
O Japão sempre foi sacudido por fortes terremotos.
Os vulcões sempre explodiram cinzas, enxofre e gases tóxicos na atmosfera da Terra, mas ontem, não existiam tráfico aéreo vital com implicações geoestratégicas globalizadas.
O Sol explode todos os dias, e já destruiu a vida em Marte, numa de suas grandes explosões solares.
O sol, em breve, astronomicamente, vai explodir, sacudindo, balançando e desordenando todo o caos organizado do sistema solar, e depois morrer solitário.
A segurança global não dependia de uma rede de satélites interligados e sincronizados.
Não existiam gigantescos tuneis subterrâneos interligando grandes distâncias, conduzindo cabos de comunicações e informações vitais à sistemas de segurança globalizado.
Um meteoro destruiu a espécie dos dinossauros, e considere com atenção que eles não habitavam grandes metrópoles urbanas, técnica e econômicamente dependentes umas das outras.
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Imagine quais as consequências, hoje, quando repetir qualquer um dos grandes eventos geológicos ou do clima, que fazem parte da nosso passado cíclico, matematicamente certeza de que sempre ocorrem, passado, presente e futuro, em cada período da escala do tempo do nosso Planeta Terra.Os dinossauros foram extintos de forma inexorável, por um minúsculo meteoro quem nem mesmo arranhou a Terra, e no tempo deles não existiam usinas nucleares, trens e galerias subterrâneas que transportavam milhares de dinossauros indo e vindo para o trabalho diário.
Os dinossauros não dependiam de usinas nucleares para contaminar, como ocorreu em Fukushima.
O Japão de ontem, dos Samurais, nunca viu uma cidade fantasma, completamente arrasada e saqueada, depois de um terremoto.
Pompéia foi surpreendida e dizimada instantaneamente por uma explosão vulcânica, nada igual ao que pode acontecer hoje caso as mudanças do clima despertem o Yellostone de hoje.
A Ciência pseudo-moderna despreza a possibilidade de investigar sem preconceitos religiosos o que provocou o desaparecimento de Atlântida.
A Astronomia moderna revela nosso futuro, basta estudar a extinção da vida em Marte.
Os habitantes de Pompéia não utilizavam elevadores em megas edifícios, não morreram asfixiados em estações de trem subterrâneo, nem morreram afogados com o rompimento de enormes barragens para fornecer água.
Eis algumas das poucas diferenças aqui relacionadas, entre as mudanças do clima e geológicas de ontem, hoje e amanhã!
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Muito mais pode pode ser relatado sobre o que, com certeza, vai acontecer com a nossa espécie, em breve, muito breve, se continuarmos insistindo na nossa arrogância e insana estupidez de ignorar as consequências da nossa ação preparatoriamente irresponsável.
Sem mencionar que os sobreviventes não poderão dispor de florestas e rios para reiniciar a vida, já está tudo destruído.
Amanhã, não haverá caça, pesca, rios, florestas, terra fértil para plantar, nada, só deserto, áreas inundadas.
Dia da Terra
Brasil, Curitiba, 16 de janeiro de 2015
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