O Eleitor brasileiro está num "beco sem saída.
Não pode votar em ninguém, essa é a conclusão óbvia, definitiva, os políticos brasileiros são quase todos corruptos, com raríssimas exceções.
Os partidos políticos brasileiros foram transformadas em grandes quadrilhas do crime altamente organizado, crime sofisticado, criminalidade especializada, legalizada pelos próprios quadrilheiros, mas imoral.
PSDB ou PT? Nenhum dos dois representa a vontade, mais do que a vontade, a necessidade que o brasileiro sente de mudar o Brasil, dar um redirecionamento ao nosso futuro.
O Brasil é um País que não deu certo, desde as nossas origens históricas.
Os nossos colonizadores primitivos começaram a definir a grande "cagada" que seria o Brasil, em suas práticas políticas.
Mas "não adianta ficar chorando pelo leite derramado", a questão, hoje, é saber, descobrir o que fazer para mudar este destino fatídico que compromete nosso futuro.
Nunca o Brasil viveu um momento tão dramático quanto vive nestas eleições de 2014.
Talvez exista um paralelo somente com a necessidade de acabar com a ditadura militar sanguinária.
Os brasileiros tiveram a coragem, a honradez, o patriotismo de ir às ruas e estancar um movimento militar que levava o Brasil para uma ditadura de direita repressiva e sanguinária, que não respeitava os direitos humanos.
Agora, hoje, nas urnas de 2014, pacificamente, precisamos usar a arma mais poderosa que existe para acabar com um longo, tenebroso e escabroso período da nossa história: o processo de legitimação da corrupção.
O maior problema do Brasil de hoje, e do nosso passado histórico, foi a legitimação e legalização da corrupção.
Não resolve nada falar em escolas, hospitais, drogas, habitação, segurança pública, saúde, carga tributária, inflação, juros bancários, meio-ambiente, criminalidade, violência urbana, educação no trânsito, tudo "conversa pra boi dormir", se antes não acabarmos com a corrupção institucionalizada.
A grande e fundamental desgraça do Brasil é óbvia, "ululante", como dizia Nelson rodrigues: O Brasil é governado por corruptos.
Sempre vivemos sob um sistema históricamente legalizado de corrupção, absolutamente legal, mas vergonhosamente imoral, pelo simples fato que os "ladrões" do dinheiro pública é que legislam, fazem as leis", e todas as leis no Brasil são destinadas a beneficiar e proteger os corruptos.
Qualquer advogado de esquina sabe que a melhor defesa é dizer: "Está na Lei".
Bom, anular o voto, ou não comparecer as urnas é covardia, é fugir da responsabilidade, é condenar o futuro das próximas gerações.
Votar no PT não é uma opção válida, que deve ser considerada, com base na esperança de mudar o Brasil, é sim legitimar definitivamente a corrupção no Brasil.
Votar no PT é condenar o Brasil ao mesmo destino da Venezuela de Hugo Chaves.
Se o eleitor brasileiro optar em reeleger a Dilma, e o Lula morrer antes dela, depois ela também vai ficar ouvindo o Lula comunicar-se com ela através de passarinhos.
Votar com a esperança que o PSDB é diferente do PT é pura ilusão, delírio sectário, ideologismo suicida, ou cinismo descarado.
Todos os partidos políticos brasileiros são "farinha do mesmo saco".
Sobram duas opções:
01 - Partir pra uma guerra civil, uma revolução popular, para quebrar e matar todo mundo, destruir de vez o Brasil.
Não cremos que seja, ainda, a única e última possibilidade de mudar o Brasil, a opção possível, neste momento, ou pelo pelos ainda possível, já que ainda não tentamos tudo que possa ser feito pacificamente, com certeza é o comparecimento massivo de todos os eleitores nas urnas.
E as eleições de 2014, criaram uma remota esperança que possamos mudar o Brasil democraticamente, sem derramamento de sangue inocente, sem "quebra-quebra" auto-destrutivo.
Comparecer às urnas e decidir o futuro do Brasil.
02 - Votar no Aécio Neves seria a segunda e única opção pacifica e democrática possível, mesmo correndo o risco que o Aécio Neves, por mais bem intencionado que esteja, também seja dominado, manietado e conivente com as velhas raposas políticas da nossa vergonhosa história.
Votar, mas não no PSDB, ou no PMDB, ou na REDE, ou em qualquer outro partido político.
Votar, sim, no Aécio, no homem, votar na esperança, que "Ele", o "Aécio", seja diferente, cumpra seu dever e promessa de atacar, combater e punir a corrupção, estancar a roubalheira do dinheiro público, que inviabilizaria a execução de qualquer projeto de seu governo.
Votar no Aécio Neves com a esperança, que por instinto de "auto-preservação' ele tenha a coragem e as forças suficientes para combater a corrupção institucionalizada no Brasil, ao longo de todos os cinco séculos de nossa formação cultural.
O momento é tão dramático, que "Dia da Terra" não poderia deixar de exercer seu dever patriótico de posicionamento cívico, diante das graves ameaças que pairam sobre o destino das futuras gerações de brasileiros.
É a nossa última palavra e análise, que democraticamente exercemos, comprometidos que estamos com o futuro do meio-ambiente no Brasil, que inevitavelmente depende também do futuro político e econômico.
Os Legisladores e Executivos do Brasil de hoje é que definirão as nossas condições de vida no futuro, e é com esta esperança de cumprir o nosso dever patriótico de posicionamento, dever de "sair de cima do muro", de "entrar no campo de batalha democrático", que manifestamos publicamente o nosso posicionamento.
Nosso Hino Nacional, nossa formação moral e cívica nos ensinou: "Brasil, um filho teu não foge à luta"... e nem "teme a própria morte", se necessário for, "morrer pelo Brasil"...
Dia da Terra
Brasil, Curitiba, 18 de outubro de 2014
10h:01m