O preço da indiferença!

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O deslocamento de um grande pedaço de gelo no Oceano Ártico, as enchentes no Paquistão, e a onda de calor na Russia, são tragédias préviamente anunciadas que deveriam chamar a atenção mundial, para um futuro sombrio que aproxima-se.

Qual é o preço de um grande bloco de gelo que desprendeu-se, e vai aumentar ainda mais o nível dos oceanos? Qual é o custo financeiro da elevação do nível do mar?

Até quando permaneceremos indiferentes?

Quanto custará, financeiramente, a nossa indiferença?

Falar em perdas de vidas humanas parece não funcionar, pois a espécie humana só fica incomodada quando tem que tirar dinheiro do bolso.

Enquanto fala-se em epidemias, mortes, desabamentos de encostas, desastres ambientais, clima, ninguém presta atenção, mas quando as economias forem arruinadas, prestaremos atenção, mas será tarde demais.

As catastróficas enchentes no Paquistão tem um alto preço de vidas humanas.

No rastro das enchentes no Paquistão teremos epidemias, fome, desorganização social, com um alto preço a ser pago por outras nações, instituições, organismos internacionais de ajuda humanitária.

As enchentes na China ocasionarão um impacto na economia daquele país, que refletirá mundialmente,pois a China é um dos motores da economia mundial.

A onda de calor na Rússia é outro acontecimento com reflexos mundiais, e que, provavelmente, repetirá em outras regiões da Terra.

O preço que estamos pagando pela nossa indiferença é muito alto, mas parece que os governantes não estão dando a devida atenção à tais acontecimentos.

Ainda não foi paga a conta do derramamento de óleo no Golfo do México, e as manchetes de hoje já anunciam um novo derramamento de óleo na Índia.

A conta do custo financeiro do terremoto do Haiti ainda não foi paga.

Os epecialistas em climatologia estão anunciando exaustivamente os perigos e as consequências das mudanças climáticas, em escala global,mas a sensação que temos é que há uma indiferença mundial diante de tais advertências.

O Planeta Terra corre sérios riscos de catástrofes em série, em várias regiões do Globo, com consequências imprevisíveis,pois muitas tragédias de grandes dimensões,simultaneamente,provocarão um caos total em todas as grandes infra-estruturais capazes de atendimento emergenciais.

Ainda resta um fio, é só um fio, mas ainda há esperanças de uma conscientização global da necessidade de planos emergenciais e de prevenção governamentais, no sentido de diminuir o impacto financeiro, e que provocará um caos financeiro para todas as nações.

É urgente a conscientização mundial, dos perigos que aproximam-se,para breve, enquanto ainda há tempo, depois será tarde demais...

RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Curitiba, 09 de agosto de 2010 - 09h:47