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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Novos analfabetos: ignoram mudanças climáticas!

Uma primeira geração de humanos não sabia ler e nem escrever.

Uma segunda geração de humanos não sabia trabalhar com as máquinas industriais.


Uma terceira geração de analfabetos desconheciam a utilização dos átomos e o potencial para o bem e para a sua má utilização

Uma quarta geração de humanos não sabia usar as tecnologias modernas da comunicação mundial: internet, web, digitalização.


Os novos analfabetos do nosso tempo são todos aqueles que ignoram, estão indiferentes ou negam as consequências das mudanças climáticas.

Podem saber tudo de filosofia, mas não sabem nada de explosões solares, de neutrinos e proteção magnética da Terra.

Sabem tudo de engenharia e construções de pontes, estradas, edifícios modernos, mas desconhecem os perigos das movimentações das placas tectônicas.

São todos aqueles que não foram avisados que o núcleo da Terra está em renovação, que ocorre a cada 100 milhões de anos, o que poderia significar uma mudança radical,violenta e repentina da conformidadeatual da crostra terrestre, em nossos continentes conhecidos.

Novos analfabetos climáticos são aqueles que sabem tudo de arte, de música, de política, de marketing, mas desconhecem as consequências dos terremotos, dos furacões, da elevação dos níveis dos oceanos, do derretimento das geleiras, das chuvas de granizos, das geadas, da oidação dos oceanos, dos perigos das cinzas vulcânicas.

Novos analfabetos climáticos são os que ignoram os perigos, as consequências catastróficas do desflorestamento desordenado e da impermeabilização dos solos urbanos.

Os novos analfabetos climáticos são todos aqueles que sabem tudo da língua nativa: gramática, verbos, sintaxes, concordâncias,pleonasmos, sínteses e antíteses, mas desconhecem as forças colossais que regem a vida nesta pequena nave galáctica, numa viagem à velocidade fantástica, numa rota de colisão astronômica inevitável.

Os novos analfabetos climáticos são todos aqueles que sabem tudo de matemática, cálculos, geometrias, mas desconhecem as consequências da falta da água e do solo fértil para alimentar uma população mundial, que não cessa de aumentar geométricemnte todos os segundos.

"Novos analfabetos" são aqueles que desprezam a importância das florestas, das biodiversidades, ecosistemas, sustentabilidade ambiental, a importância dos recursos renováveis, e outras prioridades de segurança global, sem o que, nossa civilização tecnológica estará, em breve, inviabilizada.

Urge alfabetizar todos os humanos sobre as consequências das muanças climáticas. É uma luta contra o tempo, que já está esgotado.


RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Curitiba, 06 de agosto de 2010 - 14h:09

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