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A Esperança morreu!
Esperança de um Mundo em paz, sem guerras...
Esperança de um mundo sem fome, sem miséria, sem desigualdades sociais, sem exclusões sociais, políticas ou econômicas...
Morreu a Esperança de um Mundo civilizado, sem bombas, sem ataques terroristas suicidas, sem exploração econômicas, sem mentiras governamentais, sem acordos secretos, sem impostos abusivos, sem violência urbana e doméstica, sem mentiras, sem cinismos debochados, sem armas letais e com capacidade de provocar a morte massiva de populações indefesas...
Esperança de um mundo com honra, sensatez, inteligência e sabedoria...
Morreu a Esperança da possibilidade de preservar o meio-ambiente...
Morreu a Esperança de sobrevivência da dignidade e da liberdade humana, nos grandes e pequenos centros urbanos...
Morreu a Esperança de uma vida melhor nas áreas agrícolas ...
Esperança de um mundo sem violência gratuita e por motivos fúteis...
Esperança da valorização do trabalho, inteligência e criatividade...
Esperança de agir preventivamente, com tempo suficiente de salvar a espécie humana...
A Esperança está morta, e está sendo sepultada pela Indiferença, Ceticismo, Cinismo e Estupidez ...
O Planeta Terra continuará existindo, mas a espécie humana está condenada à destruição...
O Planeta Terra está sufocado pelo lixo que a espécie humana produz: cultural, social, econômico, político, religioso e até científico...
Lixo... lixo... e mais lixo...
O tempo de conscientizar, educar e mobilizar está esgotado, a única solução possível, seria minimizar as trágicas consequências dos próximos desastres, mas, infelizmente, nem mesmo esta tarefa seremos capazes de executar...
A indiferença, o ceticismo, o cinismo e a estupidez, diante das mudanças climáticas, é visível e explícita...
Alguns pequenos grupos tomando medidas isoladas e paliativas, que não resultarão em resultados significativos, com a força de impacto necessária para reverter as consequências...
Muitos discursos, reuniões, estudos, relatórios, gráficos, informações, mas nenhuma ação efetiva, concreta, global, reunindo as forças necessárias...
O tempo de agir está esgotado, só resta aguardar os próximos desastres ambientais, noticiar a dor e o sofrimento, relatar as tragédias, chorar e enterrar os mortos...
Chegamos ao ponto final em que uma ação global poderia produzir resultados, mas tudo que existe de produção preventiva são fotos, discursos, e muitas reuniões de discussões sem resultados práticos...
A Humanidade continua produzindo armas, sem investir na preservação ambiental...
Ninguém quer sacrificar o "hoje", para salvar o "amanhã"...
As florestas continuam sendo destruídas...
Os oceanos estão abandonados e sem monitoração eficiente, pois só um ano depois do Tsunami no Japão, um navio flutuando à deriva, em alto mar, foi descoberto à milhas de distância, no Litoral Canadense...
As espécies animais estão morrendo, sem que saibamos quais são as causas...
Os rios estão poluídos, transbordando ou secando, com as encostas deslizando pela erosão...
A Fome, a miséria, as crises financeiras, a violência urbana, não deixam dúvidas de uma conjugação nefasta de fatores mortais, que fulminaram a Esperança de uma ação inteligente e sensata, promovida pela espécie humana, com o objetivo de garantir a sobrevivência das próximas gerações...
Entronizamos, canonizamos e cultuamos o "hoje", não importa o "amanhã", e os grandes interesses econômicos não permitem a ação eficiente visando garantir o futuro das próximas gerações..
É o fim da "Esperança"...
A Esperança de um "Mundo Melhor", sempre foi o motor que promoveu as grandes realizações da humanidade, mas agora que a Esperança está morta, só nos resta as "Incertezas", as "ameaças de um "Mundo cada vez mais difícil", inóspito, arriscado, com a predominância da fome, miséria, doenças, injustiças, desigualdades, agressões, um mundo neurótico e sombrio.
Earth Day
Brasil, Curitiba, 31 de março de 2012 - 12h:14
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