Em 2100, nós temos "um encontro com o destino", segundo as previsões mais otimistas dos especialistas do clima.
Parafraseando o lendário Presidente Roosevelt, "Dia da Terra" quer lembrar à todos os povos da Terra, que: "Meio-ambiente" não é idêntica aos negócios"
Meio-ambiente não é moeda-de-troca.
Meio-ambiente envolve questões de segurança global.
Meio-ambiente não pode ser negociado.
Meio-ambiente compromete o futuro das próximas gerações.
Meio-ambiente compromete a sobrevivência da espécie humana.
Meio-ambiente é uma ameaça mais poderosa do que a "Grande Depressão", enfrentada vitoriosamente pelo Presidente Roosevelt.
Meio-ambiente é o maior desafio da História Humana, com dimensões e consequências jamais enfrentadas, ou imaginadas.
O Dia da Terra, tem o objetivo de chamar a atenção, conscientizar, educar, mobilizar e empreender ações preventivas e efetivas, globais, em face das previsões de grandes catástrofes ambientais, que acontecerão até 2.100 , conforme a previsão dos especialistas do clima.
Para promover e acelerar o processo de conscientização, mobilização e início de ações preventivas, estamos inaugurando o "O Relógio das mudanças climáticas".
Falta 88 anos para 2.100, a data final prevista pelos cientistas.
88 anos, multiplicado por 365 dias, é igual a 32.082 dias.
88 anos não é nada, considerando que o "homem civilizado" tem 10.000 anos de idade.
Edição de 21 de junho de 2006
Há cinco mil anos atrás aprendemos a ler e escrever.
O início do tronco genético da nossa espécie tem 50.000 anos.
Se a previsões dos cientistas estão corretas, e existem motivos para calcular no máximo até 2.050, nos próximos 10 anos teremos ultrapassado o ponto do qual não há mais retorno.
É necessário agir rápido, iniciando ações efetivas agora, hoje.
Milhares de pessoas morreram em consequência das inundações no Paquistão.
Milhares de pessoas morreram em consequência do terremoto no Haiti.
Milhares de pessoas morreram consequência do terremoto no Japão, Tsunami, e a explosão da usina nuclear de Fukushima.
Inundações na Ásia, na Europa, na África, na América Central, e na América do Sul.
Ondas de frio intenso na América do Norte.
Onda de frio intensa na Europa.
Deslizamentos de encostas urbanas, poluição, derretimento das geleiras, terremotos, furacões devastadores, inundações, vulcões, fortes ondas de calor, secas severas, quebra da colheita de grãos, falta de água, elevação do nível do mar, altas concentrações de CO2 e gás metano na atmosfera, oxidação dos oceanos, mortes massivas de várias espécies, destruição das florestas, impermeabilização do solo urbano, elevação dos preços dos alimentos, falta de água, todos esses eventos estão conectados e interagindo com o aquecimento global.
Do Oriente ao Ocidente, de Norte à Sul, há provas, evidências irrefutáveis das mudanças climáticas e geológicas irreversíveis, e para as quais, não estamos preparados.
É urgente uma eficiente ação global.
Provavelmente, a atual onda de frio na Europa é consequência do derretimento das geleiras.
Há urgência em efetivar providências eficientes:
A primeira providência é admitir o link entre os fenômenos climáticos e geológicos.
A segunda providência é investir no monitoramento e na previsão dos eventos extremos.
A terceira providência é não ter medo de emitir alertas.
É melhor errar por emitir um alerta não concretizado, do que errar em não avisar um evento que pode acontecer.
Exemplo típico é o julgamento dos geólogos italianos, que não emitiram alerta de terremoto, e estão sendo julgados pela justiça italiana.
A quarta providência é a criação de sistemas eficientes de comunicação com a população alvo.
A quinta providência a ser implementada é a criação de "comitês de crises", regionalmente.
Outra providência é, as "questões climáticas" entrar na pauta e competência do Conselho de Segurança da ONU.
Com esse objetivo, inciamos, a partir de hoje, uma contagem regressiva para 2.100, sendo que o início da ação é hoje, agora, enquanto ainda há tempo de prevenir as desastrosas consequências futuras
Ainda há tempo hábil?
32.082 dias são suficientes para salvar a nossa espécie?
Se agir agora, imediatamente, acreditamos que sim.
É preciso parar de falar, escrever, lamentar, criticar ou duvidar. É o ponto crítico para o início da ação.
É agora, ou nunca mais.
É no que creditamos, e estamos trabalhando, para que as palavras cessem, e as ações tenham início.
Dia da Terra
RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Curitiba, 26 de fevereiro de 2012 - 22h:37
Faltam 32.082 dias
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