Exemplo típico da ineficiência, total falência do Estado, na prestação Jurisdicional, proteção e segurança pública, acaba de ocorrer em Curitiba, uma das mais conceituadas cidades do Brasil.
Uma tragédia cívica, diante da qual, o cidadão, indefeso, não sabe reagir.
No recém inaugurado Supermercado Condor, no bairro Água Verde, Curitiba, Paraná, foi instalada uma agência do "Banco Popular", criado com o objetivo de facilitar a vida do cidadão, no pagamento de contas, evitando as infindáveis filas das agências bancárias tradicionais.
Com pouco tempo de funcionamento, a referida agência do "Banco do Povo", no Condor Água Verde, um dos bairros nobres de Curitiba, foi assaltada, e o Banco do Brasil e o "Condor" optaram pelo fechamento da referida agência, por "falta de segurança".
Os bandidos é que mandam no Brasil.
Só pode funcionar agências populares, onde "Eles" permitem.
As Autoridades do Estado, estão reféns da bandidagem.
Não foi colocado policiamento ostensivo, nenhuma proteção especial, a única solução foi fechar a agência, que funcionava no referido Supermercado.
Ainda, na mesma localização, diante do portão de acesso do mesmo mercado, o Estado inaugurou uma "Cabine da PM", que durante alguns poucos dias, havia uma viatura policial militar de prontidão ostensiva. A Cabine Militar está abandonada, e nunca mais foi visto viaturas ou policiais dando proteção aos cidadãos
Ainda na mesma área, existe o "Cemitério da Água Verde", onde os familiares enlutados, enfrentando a dor da separação definitiva, não podem estacionar seus veículos, pois nesta área, existe a maior incidência estatística de roubos furtos de veículos em Curitiba.
Depois de várias reportagens da RPC, durante poucos dias, os guardas municipais deram plantão ostensivo, mas já sumiram também.
E o cidadão, que pagas taxas e impostos extorsivos, não pode nem chorar seu morto, tem que passar a madrugada vigiando o carro estacionado numa área nobre, sem nenhuma proteção policial
RUI SANTOS DE SOUZA
Curitiba, 17 de dezembro de 2011 - 10h:52
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