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domingo, 24 de março de 2013

Espécie Humana: Sinais Vitais




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Todo corpo vivo na natureza emite, e pode ser verificado, seus sinais vitais.

Nas Unidades de Terapias Intensivas e Invasivas, dos mais renomados hospitais, existem aparelhos específicos que verificam os sinais vitais dos pacientes em estado grave, com risco de perder a vida.

Conforme o grau de perigo, os médicos especialistas determinam os procedimentos de urgência necessários.

Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. São reflexos ou indícios que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa. 

Os sinais sobre o funcionamento do corpo humano que devem ser compreendidos e conhecidos são: 


· Temperatura, 
· Pulso,
· Respiração,
· Pressão arterial. 


Os sinais vitais são sinais que podem ser facilmente percebidos, deduzindo-se assim, que na ausência deles, existem alterações nas funções vitais do corpo. 


A medição e avaliação da pressão arterial são excelentes fontes de indicação de vitalidade do organismo humano.

A Espécie Humana também é um corpo vivo globalmente, que emite sinais vitais determinantes do grau de saúde psíquica, social, econômica, política, psicológica, emocional, e outros aspectos relevantes, 
segundo os manuais de Sociologia e Psicologia Social.

Sob qualquer critério de análise científica, emocional, psicológica, econômica, espiritual, familiar, política, urbana, alimentar, sanitária, enfim, sob todos os ângulos de análise, a espécie humana emite fortes indícios de debilidade dos sinais vitais evolucionários.

Os grandes centros urbanos, verdadeiros amontoados de seres desorientados e auto-flagelantes, desorganizados, abandonados, explorados, esquecidos, representam um forte e inequívoco sinal da debilidade da sociedade humana.

Perdemos a trilha psicológica evolucionária, e, verificamos, no mais superficial exame das notícias diárias globais, que a espécie humana está gravemente enferma, debilitada, num grau de exaustão psíquica-orgânica sem precedentes.

Terrorismo internacional, terrorismo urbano através do trânsito, conflitos familiares, desentendimentos condominiais, relações trabalhistas, guerras entre o Capital e o Trabalho, usurpação financeira, má qualidade de vida, insegurança no trabalho, violação dos direitos humanos,  eternas e insolúveis relações de disputas internacionais entre nações, genocídios étnicos e religiosos, conflitos ideológicos e religiosos perigosos, corridas armamentistas, destruição do meio ambiente, dos recursos naturais, aniquilação total dos ecossistemas e biodiversidades indispensáveis à sobrevivência humana.

Indiferença diante do esgotamento dos recursos naturais: água, alimentação, habitação, educação, saúde, segurança pública, higiene sanitárias, endemias e pandemias virais.

O quê dizer sobre os perigos exógenos:  Asteroides, Cometas, explosões solares, erupções vulcânicas, mudanças climáticas e geológicas naturais?

Indispensável salientar a indiferença generalizada diante da situação gravíssima que acomete a saúde mental da espécie humana, que insiste investir, consumir saúde, recursos financeiros e tempo inestimável, em frivolidades e superficialidades inconsequentes e auto-destrutivas, individual e socialmente.

À qualquer Acadêmico de Ciências Sociais desatento, não escapa a percepção que estamos doentes.

Cabe aos estudiosos e pensadores investigarem as causas principais. 

Mas não basta estudar e pesquisar, analisar e emitir relatórios ou modelos computacionais, é urgente agir, com medidas profiláticas efetivas, evitando o pior: o colapso orgânico-social-econômico-político  da nossa espécie.


Dia da Terra
Rui Santos de Souza
Brasil, Curitiba, 24 de março de 3013


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