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terça-feira, 12 de junho de 2012

Preservação ambiental: O remédio é intragável...


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Preservação ambiental: O remédio é intragável...

As mudanças geológicas e climáticas estão acontecendo em escala de frequência e intensidade assustadoras, o que ocasionará desastres ambientais com milhões de vítimas fatais, colapso da economia global, falência da capacidade de prestação de socorros, muito em breve, é só esperar e ver...

É urgente controlar o crescimento populacional no Planeta Terra.

É impossível providenciar água, alimento, casa, segurança, saúde e educação, para 7 bilhões de seres humanos.

No atual rítmo de crescimento populacional, qualquer ação isolada de preservação ambiental é ineficiente.

Falar em "Salvar a Terra" é demagogia, ou má fé.

A Terra não precisa  ser salva, e não pode ser salva.

O correto é alertar sobre a necessidade urgente de "Salvar o Futuro da Humanidade".

A Terra continuará sendo o que sempre foi, passando por todas as etapas cíclicas registradas em seu passado geológico e clima, e a interferência humana não poderá mudar os ciclos, só interfere na medida em que acelera o processo de mudanças irreversíveis.

A questão chave é que nos períodos de mudanças climáticas e geológicas anteriores, não existia a superpopulação humana.

Ações isoladas são inefizazes, é preciso agir globalmente, com força, com a participação de todos, sem o que, qualquer ação isolada não produz efeito.

Se ações isoladas salvassem a humanidade, Gandhi, Jesus, Buda, Maomé, Confúcio, ou Sócrates, teriam obtido sucesso.

Quais são os remédios intragáveis que pode salvar a espécie humana?

Mudar o modêlo econômico consumista.

O consumismo de lixo descartável compromete a segurança ambiental global.

O processo predador da economia global, verde, marrom, azul, ou amarelo, será sempre de exploração dos mais fracos, que são a maioria.

É uma impossibilidade real salvar a "Economia" e, ao mesmo tempo,  "Salvar a Espécie Humana".

O atual modelo de "Economia Global", está direcionado, unicamente, em salvar "Instituições Financeiras", este é o grande desafio da Humanidade.

Estabelecer corredores verdes invioláveis: Oceanos e Florestas.

Internacionalizar os Oceanos e Florestas.

Acabar com a especulação financeira, que não respeita as fronteiras da segurança ambiental global.

Acabar com as guerras, que consomem todas as riquezas produzidas pelo homem, desperdiçando recursos financeiros que poderiam ser direcionados para a saúde, o meio ambiente, educação, segurança, pesquisas científicas, construção de habitações seguras,  e saneamento sanitário.

Acabar com a corrupção, que depois das guerras, é o segundo maior desperdício do dinheiro público.

Justa distribuição das riquezas naturais, para que todos os povos, pudessem desfrutar de bem-estar, saúde, segurança ambiental e alimentar.

Fim da exploração de fontes de combustíveis fósseis.

Acabar com o maquiavélico mecanismo de "Direito à Veto", no Conselho de Segurança da ONU, o que impossibilita ações globais efetivas de consenso da maioria simples de votos.

Centralizar na ONU, poderes especiais, para agir na defesa da segurança ambiental global.

Acabar com a exploração de petróleo nos Oceanos.

Proibir a pesca predatória com objetivos comerciais.

Despoluir os rios.

Preservar o meio ambiente que ainda existe.

Salvar as biodiversidades que ainda agonizam.

Investir em equipamentos de socorro rápido e eficiente, aos milhões de vítimas dos próximos grandes desastres ambientais...

Proibição da comercialização financeira da água.

Parar de falar, discutir, pensar, analisar, estudar, e partir para a ações imediatas.

Mas, tudo indica, que esses remédios, ninguém quer usar...

O sucesso da Rio+20 depende, exclusivamente,  da capacidade dos participantes adotarem o remédio certo, não adianta "Dourar a pílula", ou pior, fazer marketing ambiental demagógico.

Dia da Terra
Brasil, Curitiba, 12 de junho de 2012 - 12h:53




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