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domingo, 17 de julho de 2011

A Eterna busca da "Pedra Filosofal"

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Pedra Filosofal (Lapis Philosophorum) era o principal objetivo dos alquimistas. Segundo a lenda, era um objeto que poderia aproximar o homem de Deus. Com ela o alquimista poderia transmutar qualquer metal inferior em ouro, como também obter o Elixir da Longa Vida[1] que permitiria prolongar a vida indefinidamente. O trabalho relacionado com a pedra filosofal era chamado pelos alquimistas de "A Grande Obra" (ou "Opus Magna", em latim). A lenda da pedra filosofal não existe na alquimia chinesa.
A pedra filosofal poderia não só efetuar a transmutação, mas também elaborar o Elixir da Longa Vida, uma panaceia universal, que prolongaria a vida indefinidamente. Isto demonstra as preocupações dos alquimistas com a saúde e a medicina. Vários alquimistas são considerados precursores da moderna medicina, e dentre eles destaca-se Paracelso.
A busca por esta pedra filosofal é, em certo sentido, semelhante a busca pelo Santo Graal das lendas arturianas. Em seu romance Parsifal, Wolfram von Eschenbach associa o Santo Graal não a um cálice, mas a uma pedra que teria sido enviada dos céus por seres celestiais e teria poderes inimagináveis.
Ao longo da história a criação da pedra filosofal foi atribuída a várias personalidades, como Paracelsuse Fulcanelli, porém é inegável que a lenda mais famosa refere-se a Nicolas Flamel, um alquimista real que viveu no século XIV. Segundo o mito, Flamel encontrou um antigo livro que continha textos intercalados com desenhos enigmáticos. Porém, mesmo após muito estudá-lo, Flamel não conseguiria entender do que se tratava. Segundo a lenda, ele teria encontrado um sábio judeu em uma estrada em Santiago na Espanha, que fez a tradução do livro, que tratava de cabala e alquimia, possuindo a fórmula para a pedra filosofal. Por meio deste livro, conseguiu fabricar a pedra: segundo a lenda, esta seria a razão da riqueza de Flamel, que inclusive fez várias obras de caridade, adornando-as com símbolos alquímicos. Ao falecer, a casa de Flamel foi saqueada por caçadores de tesouros ávidos por encontrar a pedra filosofal. A lenda conta que, na realidade, ambos, Flamel e sua esposa, não morreram, e que em suas tumbas foram encontradas apenas suas roupas no lugar de seus corpos.

É citada no livro/filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, o primeiro da saga


A ETERNA BUSCA DA "PEDRA FILOSOFAL"


O sucesso do livro/filme da Série "Harry Potter", que mobiliza milhões de pessoas no Mundo, é consequência da busca humana, instintiva e primitiva, da "Pedra Filosofal", ou do "Santo Graal", mas, para facilitar o entendimento deste texto, vamos citar a "Pedra Filosofal".

A busca é eterna, buscaremos sempre o segredo do sucesso sem esforços.

As Loterias nada mais são do que a "Pedra Filosofal" que todos buscam, tendo o poder de, através de uma sequência de números desconhecidos, transformar a vida, realizar todos os desejos do ganhador.

Todas as religiões do mundo afirmam ter "Pedra Filosofal", que coloca seus fiéis em contato direto com Deus.

Os Políticos pensam ter a "Pedra Filosofal", transformando-os em senhores absolutos sobre a vida e a morte do povo, saqueados diariamente, sob o manto de uma imoralidade legal.

As Leis, se não fossem imorais e discriminatórias, seriam a "Pedra Filosofal" da Administração Pública, para controlar a sociedade de forma preventiva e pacífica.

A briga é mais feroz na "Economia", no "Mundo dos Negócios", quando o assunto é dinheiro, compras e vendas, pois todos buscam encontrar a "Pedra Filosofal" que transforma qualquer lixo em dinheiro.

Na economia, e no mundo das finanças, todos querem ganhar muito, custe o que custar, a qualquer preço, um lucra, com o prejuízo de todos.

Pedra Filosofal nas relações sociais, familiares, associativas, sem em busca da vantagem pessoal, do lucro fácil, mesmo em detrimento da coletividade.

Os estrategistas financeiros, militares, industriais, comerciais, políticos, religiosos, todos buscam, com desespero, encontrar os segredos da "Pedra Filosofal".

Nas Artes, Ciências, Diversões, Tecnologias, sentimentos, negócios, todos buscam o segredo que possibilita a transformação, a conquista, o sucesso, a fama, o prazer, o lucro.

Não existe a possibilidade de transformar ferro em ouro, através de mágica.

As Alquimistas modernos perdem tempo, e gastam recursos e energias sem retorno, nesta busca desesperada da "Pedra Filosofal".

A busca da "Pedra Filosofal", da felicidade, da vida-eterna, da saúde, da paz, da justiça, da igualdade, da preservação da vida de todas as espécies, esta sim, é possível, mas a encontraremos dentro de cada um de nós.

A Pedra Filosofal é encontrada no Macrocosmo e no Microcosmo individual.

A "Pedra Filosofal" é realidade dentro de uma Cosmovisão, que permite encontrar uma sintonia perfeita com a Mãe Natureza.

A busca da "Pedra Filosofal" meramente financeira, especulativa, sem esforço, com lucro fácil e rápido, nos conduziu à situação social-político-econômico-ambiental-moral, em que nos encontramos atualmente.

A Pedra Filosofal, existe, está mais próxima do que imaginamos ou suspeitamos, basta procurar na Mãe Natureza, no interior de nossos semelhantes, e também dos diferentes.

A busca da Pedra Filosofal, que transformaria ferro em metais preciosos, provocou o esgotamento das riquezas naturais.

As tentativas de transformar o ferro em ouro, água em ouro, florestas em ouro, carne humana em ouro, trabalho escravo em ouro, sexo em ouro, drogas em ouro, espaços vitais em ouro, resultou no quadro atual de uma civilização altamente tecnológica, mas selvagem, autofágica, injusta, desigual, perversa, indiferente, egoísta, agressiva, terrorista, indiferente aos verdadeiros valores que deveríamos cultuar.

A verdadeira Pedra Filosofal será encontrada na nossa capacidade de reunir forças suficientes para conservar a Natureza viva e saudável.

A Mãe Natureza é a "Fonte da Vida Eterna", que todos buscam, é o "Elo" que nos conecta à Divindade, preservando nossa vida e de todas as futuras gerações.

RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Curitiba, 17 de julho de 2011 - 21h:24






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