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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Batalha do Armagedom: Céticos e Ambientalistas

Durante milhares de anos, milhões de profecias, bilhões de profetas, quilômetros de páginas escritas, a Grande Batalha do Armagedom, narrada nos escritos rabínicos judaicos e cristãos, foi esperada como certa para os tempos finais da raça humana.

Batalha entre o bem e o mal.

Entre Anjos e demônios.

Entre puros e impuros.

Travada pelos fiéis, contra os incrédulos.

A Batalha do Armagedom seria travada entre Ocidente e o Oriente.

Alguns afirmaram que seria entre Comunistas e Capitalistas.

Outros profetizavam que seria travada entre Cristãos e Muçulmanos.

Ou seria entre Católicos e Protestantes?

A Grande Batalha do Armagedom está acontecendo, mas entre Ambientalistas e Céticos sobre a mudanças climáticas e geológicas.

Os Ambientalistas e os Céticos travam a grande batalha apocalíptica, que definirá o futuro da humanidade.

Os níveis dos Oceanos estão subindo ou não? Quais serão as conseqüências?

Está ocorrendo uma irreparável oxidação dos Oceanos?

As espécies estão em extinção?

Quais as conseqüências climáticas em face a destruição das florestas?

Quais são os impactos ambientais provenientes da ação humana predatória?

Os reservatórios de água potável estão esgotados?

As enchentes, deslocamentos de encostas, terremotos, furacões, tornados, erupções de vulcões, nevascas, tempestades de areia, transbordamento dos rios, ondas de calor, terremotos, todos estes fenômenos naturais estão em velocidade e intensidade maior devido a interferência da ação humana?

Poderemos sobreviver sem a proteção da Mãe Natureza, sem um meio-ambiente protegidos e saudáveis, com a destruição dos eco-sistemas e biodiversidades naturais, evoluídas durante milhões de anos, e destruídas nos últimos cem anos de acelerado e desordenado processo de industrialização?

Quais são as reais expectativas de um desenvolvimento auto-sustentado?

Ultrapassamos o ponto do qual não há mais retorno?

Onde e quando será o próximo desastre ambiental?

Qual o preço que teremos que pagar pela nossa indiferença?

A tragédia ocorrida no Japão terá que repetir-se em quantas outras grandes cidades, para que esta batalha seja definida?

Quantos terremotos mais, quantos deslocamentos de encostas, quantos metros os rios devem transbordar, e os níveis dos oceanos subir, quantas geleiras derreter, quantas espécies ser extintas, quanta fome, quanta sede, quanta desgraça precisamos noticiar e vivenciar, para ser convencidos de que as mudanças climáticas e geológicas estão acontecendo num ritmo acelerado, para o qual não estávamos preparados?

Quantas toneladas de CO2 precisamos despejar na atmosfera terrestres para definir esta batalha?

Quantas toneladas de lixo radioativo, quantos tonéis de óleo ser despejados nos oceanos, quantos golfinhos, tartarugas, baleias e pinguim morrer?


RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, Curitiba, 08 de junho de 2011 - 22h:58






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