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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mudanças climáticas: Um Novo Evangelho?

Há, nos dias atuais, uma forte semelhança entre o início da pregação do Evangelho de Jesus, e as mensagens e alertas climáticos emitidos pelos cientistas.

Os relatórios, as fotos de satélites, os artigos, os estudos, todo o material produzido pelos climatologistas, biólogos, químicos, físicos, ativistas, geólogos, geofísicos,oceanógrafos, e tantos outras especialistas, sobre as conseqüências das mudanças climáticas, e as possíveis tragédias ambientais em curso, é semelhante aos cristãos primitivos e modernos, pregando o Evangelho.

A incredulidade e a indiferença é a mesma, não creditaram na Ressurreição e volta de Jesus, assim como não acreditam, hoje, em tragédias ambientais, em conseqüência das mudanças climáticas provocadas pelo homem.

Assim como não acreditaram, no passado, na possibilidade do pecado original do homem, os céticos modernos não acreditam na possibilidade de mudanças climáticas decorrentes da ação humana.

Não creditaram nas mensagens dos pregadores primitivos, assim como não acreditam nas modernas profecias dos climatologistas do nosso tempo.

Os estudos geológicos, geofísicos, climáticos, ambientais, são a nova base dos alertas climáticos, bem semelhante ao que ocorreu com os pregadores do passado, quando usavam o Velho Testamento para indicar os acontecimentos previstos pelos profetas antigos.

O Inferno ambiental que aproxima-se, decorrente das mudanças climáticas é bem semelhante ao inferno bíblico anunciado para os incrédulos daquele tempo, com a diferença do estado físico dos condenados.

Só que para os pregadores ambientalistas, não há promessa de céu, só de inferno

As profecias climáticas modernas guardam muitas semelhanças com a primitiva pregação do Evangelho Apostólico, inclusive na paixão, de ambas as partes, pregadores e pecadores (ouvintes?).

Assim como um dia descobriremos a verdade sobre Céu e Inferno, em breve descobriremos a verdade sobre mudanças climáticas.

A motivação é diferente, enquanto os pregadores do Evangelho de Jesus tinham motivação teológica, espiritual e escatológica, os modernos pregadores das mudanças climáticas tem motivações de bases científicas e humanitárias.

Ouvindo os ambientalistas de um lado, e os incrédulos do outro, guardadas as devidas proporções, as situações mostram muitas semelhanças.

Resta aguardar o momento do "Juízo Final", para verificar quem estava certo! Ambientalistas, ou Céticos das mudanças climáticas?

Enquanto o Dia do Juízo final não chega, os ambientalistas, entre os quais estou incluso, toma forma de uma religião, que apaixonadamente trabalha para evitar o "Inferno Ambiental".


RUI SANTOS DE SOUZA
Brasil, 15 de setembro de 2010 - 15h:18

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