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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Mudanças climáticas e geológicas: ontem, hoje, amanhã e sempre... qual é a novidade?

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Mudanças climáticas e geológicas: ontem,  hoje, amanhã e sempre...  qual é a novidade?

Não existe nenhum motivo  para  espanto, não é motivo de surpresa, os  fenômenos do clima  de hoje.

Mudanças  do clima sempre ocorreram  na história do Planeta Terra.

Já  ocorreram  5  grandes extinções de  vida  na Terra  em  consequência de mudanças do clima e geológicas.

Por quê então a preocupação com a mudança do clima de nossos dias atuais?

No passado  não havia megas centros  urbanos super povoados.

Para simplificar  vamos usar São  Paulo  como exemplo:

Há  10 mil anos atrás,  se faltasse água em São Paulo,  não provocaria  nenhum impacto   no  Brasil,  na América do Sul, ou no Mundo.

Afetaria,  apenas, uma  pequena população  rural, isolada,  sem nenhuma conexão com o mundo além fronteira de um rápido olhar...

A  possibilidade  de faltar água em  São Paulo,  hoje, com uma população de  quase vinte milhões de  pessoas,  provocaria um êxodo  urbano de proporções bíblicas,  com  dramáticas consequências na economia do Brasil.

Uma dramática situação provocada por mudança do clima em São Paulo, tem um alto potencial de propagação por todo o Brasil,  com reflexos na economia  globalizada de nossos dias.

As  grandes  cidades  do  mundo estão super povoadas.

A  população global já ultrapassou sete bilhões de pessoas, e se já é difícil administrar a segurança, alimentação, proteção, educação, saúde, em condições normais,imaginem com situações de eventos extremos no clima, com consequências geológicas.

Você pode  imaginar o caos apocalíptico que ocorreria em  condições de absoluta excepcionalidade e completamente fora de controle?

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As  populações  urbanas são dramaticamente frágeis, dependem de tudo  e  não possuem  nenhuma  capacidade  de auto-sustentação, nenhuma autonomia,  mesmo dentro  das condições consideradas normais.

Quais as inimagináveis consequência,  para o Brasil, para todo o Continente Sul Americano, e para o mundo,  quando, nas próximas horas,  ou  minutos, explodir  um evento  do clima,  ou  geológico, de grande magnitude, em qualquer  uma  das  grandes metrópoles do mundo?

As fragilizadas  populações  urbanas  dependem de energia elétrica, água,  alimentação  já processada, computadores, sinalização de trânsito, hospitais,  escolas, presídios, bombeiros, combustíveis, medicamentos, polícia, serviços especializados, economia globalizada, prestação de serviços básicos e essenciais, enfim, há uma dependência total de tudo, vindo de outras áreas e fontes.

Qualquer fenômeno  do clima, ou geológico,  que interrompa os meios de comunicação,  transportes em geral, fornecimentos de produtos básicos, trabalho, comércio,  industrias, segurança  pública, desencadeará  uma sequência de eventos sociais,  econômicos,  de graves consequências em efeito cascata globalizado.

Não há  nenhuma novidade,  surpresa, ou mentira, nas mudanças geológicas e do clima  de ontem,  hoje, ou amanhã, sempre existiram, fazem parte da história da Terra, mas não existiam megas aglomerados de populações  urbanas totalmente vulneráveis.

Aí  está a diferença, é urgente uma forte necessidade de conscientização, preocupação e ações de prevenções rápidas e eficientes.

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Londres já foi inundada no passado.

Já ocorreu falta de energia elétrica em  Nova York  no passado.

Gênova já foi afetada  por  enchentes muitas vezes.

O  Japão sempre foi sacudido por fortes terremotos.

Os  vulcões sempre explodiram cinzas, enxofre e gases tóxicos na atmosfera da Terra, mas ontem, não existiam tráfico aéreo vital  com implicações geoestratégicas globalizadas.

O  Sol explode todos os dias, e já destruiu a vida em Marte, numa de suas grandes explosões solares.

O  sol, em breve, astronomicamente, vai explodir, sacudindo,  balançando e desordenando todo o caos organizado do  sistema solar, e depois morrer solitário.

A  segurança global não dependia de uma rede de satélites interligados e sincronizados.

Não existiam gigantescos  tuneis subterrâneos interligando grandes distâncias,  conduzindo cabos de comunicações e informações vitais  à  sistemas de segurança globalizado.

Um meteoro  destruiu a espécie dos dinossauros, e considere com atenção  que eles não habitavam grandes  metrópoles urbanas, técnica e econômicamente  dependentes umas das outras.

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Imagine quais as consequências, hoje,  quando repetir  qualquer um dos grandes eventos geológicos ou do clima, que fazem parte da nosso passado cíclico, matematicamente certeza de que sempre ocorrem, passado,  presente e futuro,  em cada período da escala do tempo do nosso Planeta Terra.

Os dinossauros foram extintos  de  forma inexorável, por  um minúsculo  meteoro quem nem mesmo arranhou a Terra, e no tempo deles não  existiam usinas nucleares, trens e galerias subterrâneas que   transportavam  milhares  de dinossauros indo e  vindo  para o  trabalho diário.

Os  dinossauros não  dependiam de usinas  nucleares  para contaminar, como  ocorreu em Fukushima.

O  Japão de ontem, dos Samurais, nunca viu uma cidade fantasma, completamente  arrasada e saqueada, depois de um terremoto.

Pompéia foi surpreendida e  dizimada instantaneamente por uma explosão  vulcânica,  nada igual ao que pode  acontecer hoje  caso as mudanças do clima despertem o Yellostone de hoje.

A  Ciência pseudo-moderna despreza a possibilidade de investigar sem preconceitos religiosos o  que provocou o  desaparecimento de Atlântida.

A  Astronomia moderna  revela nosso futuro, basta estudar a extinção da vida em Marte.

Os  habitantes de Pompéia  não utilizavam elevadores em megas edifícios,  não  morreram  asfixiados em estações de trem subterrâneo, nem morreram afogados com o rompimento de enormes barragens  para fornecer água.

Eis algumas das  poucas diferenças aqui relacionadas,  entre  as mudanças do clima e geológicas  de ontem,  hoje e  amanhã!
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Muito mais pode  pode ser relatado  sobre o que, com certeza,  vai acontecer  com a nossa espécie,  em breve,   muito  breve,  se continuarmos insistindo na nossa arrogância e insana  estupidez de ignorar as consequências da nossa  ação preparatoriamente irresponsável.

Sem  mencionar  que os sobreviventes não poderão dispor de  florestas e rios para reiniciar a vida,  já está tudo destruído.

Amanhã, não haverá caça, pesca, rios, florestas,  terra  fértil para plantar, nada, só  deserto,  áreas inundadas.      

Dia da Terra
Brasil, Curitiba, 16 de janeiro de 2015

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