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domingo, 15 de agosto de 2010

Mudanças climáticas: 2100 ou 2010?

@guardianeco #Climate #scientists in race to predict where natural disaster will strike next http://bit.ly/aNu6M2

Os cientistas de todo o mundo, especializados em mudanças climáticas, programam uma reunião, esta semana, nos Estados Unidos, com planos de criar um sistema de alerta de que poderia prever futuras catástrofes meteorológicas causados pelo aquecimento global.

A reunião, em Boulder, Colorado, foi organizada a nível diplomático em meio a temores de que as tempestades, furacões, secas, inundações e outros fenómenos meteorológicos extremos, que agora ameaçam desencadear uma devastação nas próximas décadas.

Uma série de catástrofes meteorológicas têm dominado as manchetes nas últimas semanas, enquanto os cientistas advertiram, que os números até agora, sugerem que para este ano de 2010 será o mais quente já registrado.

Os acontecimentos recentes incluem uma onda de calor recorde que já viu de Moscou coberta com smog queima de turfa, o desmoronamento de uma ilha gigante de gelo da calota glacial da Groenlândia, e as inundações no Paquistão, que custou a vida de pelo menos 1.600 pessoas e deixou 20 milhões de desabrigados.

Os cientistas dizem que eventos como estes se tornem mais graves e mais freqüentes sobre o resto do século.

As emissões de gases com efeito estufa, crescente armadilha, o calor do sol na atmosfera mais baixa, e a mudança do clima da Terra, estão provocando mudanças climáticas bem antes do que inicialmente previsto pelos cientistas climáticos.

Os cientistas não conseguem, ainda, identificar exatamente onde e quando o pior devastação irá ocorrer.

O objetivo da reunião Colorado é desenvolver técnicas de previsão mais precisas, para ajudar a identificar a localização e gravidade das secas, inundações, ondas de calor, furacões, terremotos, deslizamentos de encostas, elevação do nível dos oceanos, e outros desastres ambientais decorrentes do aquecimento global, antes que eles aconteçam e assim salvar milhares de vidas.

"Os acontecimentos em Moscovo e Paquistão concentram as mentes com muito mais urgência, disse Peter Stott, diretor de monitoramento do clima no UK Met Office.

"Em ambos os lados do Atlântico, temos vindo a acompanhar o que vem acontecendo com o objectivo de compreender as suas causas precisas para que possamos fornecer avisos melhor de futuros desastres."

A reunião de Boulder, que foi criada por cientistas do mundo, três principais organizações meteorológicos: os E.U. National Centre for Atmospheric Research (NCAR), o UK Met Office e os E.U. Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).

O objectivo, disse Stott, seria desenvolver um pacote de modelagem que permitem aos cientistas prever o tipo de eventos que o mundo tem vindo a assistir ao longo das últimas semanas - antes do ataque.

O facto de o Ministério das Relações Exteriores estar envolvido na criação de Ace, revela a seriedade do problema é tomada de consciência dos políticos.

Meteorologistas desenvolveram técnicas extremamente eficazes para prever as mudanças climáticas globais, causadas pelos gases de efeito estufa.

Um papel, por Stott e Myles Allen, da Universidade Oxford, previu em 1999, utilizando dados de temperatura de 1946-1996, que até 2010 a temperatura global subiria 0,8 ° C, em relação ao nível da Segunda Guerra Mundial.

Este é precisamente o que já está acontecendo, só ue em escalamaior do que a prevista, e em tempo menor.

Mas, embora os meteorologistas têm desenvolvido técnicas poderosas para a previsão geral de tendências climáticas - que indicam que os padrões climáticos serão mais quentes e chuvosos, em muitas áreas - a sua capacidade de prever resultados específicos continua a ser limitado.

É este problema que será abordado, por uma questão de urgência, na reunião de Ace em Boulder.

Um exemplo da complexidade que enfrenta meteorologistas, é fornecida pelo sistema meteorológico que está queimando Moscou, disse Stott.

"Moscou tem um sistema de alta pressão estável sobre ele, bem como aquele que trouxe uma onda de calor na Europa em 2003. Contudo, por enquanto a terra ao redor da cidade funcionou como um condicionador de ar natural, mantendo o ar fresco através da evaporação da umidade o chão. Mas a terra secou e, eventualmente, não havia mais frio. Daí a altas temperaturas. "

A previsão de um evento como esse, os cientistas precisam ser capazes de quantificar todas as variáveis envolvidas, e também desenvolver um modelo muito preciso da superfície terrestre, acrescentou Stott.

"Estes são os tipos de coisas que precisamos entender.

Precisamos ser capazes de prever os acontecimentos de semanas,, ou meses antes de sua ocorrência, para que as pessoas possam prevenir seus piores efeitos.

Precisamos também considerar o contexto de longo prazo, e ver se precisamos construir melhores defesas do mar, em um determinado local, e avaliar como a elevação de diques ou muros precisam ser.

Certamente, uma coisa é clara: não há tempo a perder. Os efeitos do aquecimento global já estão sobre nós. "

@guardianeco #Climate #scientists in race to predict where natural disaster will strike next http://bit.ly/aNu6M2

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